Pode dizer-se que a individualidade, é a consciência do indivíduo de ser o que é, e de viver esta diferença. É um aspecto inerente a todo o ser humano e um factor de desenvolvimento. A parte central da essência da individualidade, é a expressão, o senso da dignidade e da independência, eis o seu terreno predilecto. A individualidade, não é o conjunto de reflexos impessoais e mecânicos.
O indivíduo não é somente a soma da hereditariedade e do meio ambiente, da causa e do efeito. É isso, mas também muito mais. O homem vivo não pode ser definido; ele é fonte de toda a vida e todos os valores, ele não é uma parte disto ou daquilo; é um todo, um todo individual, um todo que evolui e se desenvolve, mas que permanece, entretanto, um todo constante.
Individualismo de direita não é senão uma tentativa disfarçada de conter e de vencer o indivíduo na sua singularidade. Este dito individualismo, que sugere fórmulas como “livre empresa”, arrivismo e sociedade liberal, é o deixa-fazer económico e social: a exploração das massas pelas classes dominantes com a ajuda legal; a degradação mental e o doutrinalmente sistemático da mentalidade servil, processo conhecido pelo nome de “educação”. Esta forma de individualismo corrupto e viciado, autêntica camisa-de-forças da individualidade, reduz a vida a uma corrida degradante pelos bens materiais, pelo prestígio social; a sua suprema sabedoria exprime-se numa frase: “cada um por si e maldito seja o último”.
Inevitavelmente, o individualismo de direita dá como resultado a escravatura moderna, as distinções sociais aberrantes e conduz milhões de pessoas à sopa popular, o povo é arregimentado numa casta de escravos para servir um punhado de “super-homens” egocêntricos.
Inevitavelmente, o individualismo de direita dá como resultado a escravatura moderna, as distinções sociais aberrantes e conduz milhões de pessoas à sopa popular, o povo é arregimentado numa casta de escravos para servir um punhado de “super-homens” egocêntricos.
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