segunda-feira, março 28

Basta existir para se ser completo?

Sempre fui muito desamparado, nunca medi nada.
Estive tanto tempo a pensar em coisa tristes, que me habituei a isso.

Se ás vezes não tivesse sido tão timido, tão pateta.

Às vezes nem sequer dou por mim. Vivo para os meus amigos e eles são a minha vida.

Por isso quando eles não me respondem, sinto-me magoado e triste. Muitas vezes não os queor chatear, sei bem o que é sofrer sozinho, e já estou habituado a isso. Nem sequer tenho coragem para lhes pedir ajuda.
Não sei se será falta de coragem ou já muita decepcção acumulada. Se calhar faço-o para me proteger. Já tive muitas ilusões acerca do outro ser humano, que fui perdendo com o tempo.
Mas também tenho de ter a noção de que ainda vou ser magoado, muito, até ao fim dos meus dias.

A mim não me ensinaram o amor, não o tive de meus pais, aliás da minha mãe tive foi grandes cargas de porrada e torturas. O amor sempre o procurei em estranhos, e sempre vivi das suas dádivas de carinho e amor, que sempre recebi de braços abertos e correspondi.
Mas o amor que é uma coisa maravilhosa, também pode ser motivo de muitas angustias. È este o preço a pagar por amar-mos. Cruel preço.
E doi, doi muito…

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