O indivíduo continua a ser a coisa fundamental de qualquer associação humana e que, por mais oprimido e perseguido que seja, é ele que vencerá a longo prazo. O “génio do homem” que não é outra coisa senão um modo diferente de qualificar a personalidade e a sua individualidade, abre caminho através do labirinto de doutrinas, através das espessas paredes da tradição e dos costumes, desafiando os tabus, enfrentando a autoridade, afrontando o ultraje e o cadafalso. Sem este “génio do homem”, sem a sua individualidade inerente e inalterável, nós estaríamos ainda a percorrer as florestas primitivas. No reino animal como na sociedade humana, a cooperação – por oposição ás lutas internas – opera no sentido da sobrevivência e da evolução das espécies, somente a entre ajuda e a cooperação voluntária constituem os princípios básicos duma vida livre fundamentada no individualismo e na associação.
Não é a crise económica mundial a eloquente demonstração de que este combate pela existência não deve a sua sobrevivência senão à cegueira dos defensores do “cada um por si”, com o risco de assistir à autodestruição do sistema?
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