ÁLCOOL
Muitos autores consideram a angústia como a principal causa do uso social do álcool, funcionando com uma espécie de protecção contra as tensões emocionais. Já os homens primitivos recorriam ao álcool para lutar contra a angústia, promovida por sua precária situação no seio de uma natureza perigosa e desconhecida. O acto de beber é um acto conhecido nas culturas primitivas como acto colectivo, pois beber individualmente seria quase impossível devido às dificuldades na produção e conservação da bebida alcoólica.
A acção de beber em mútua companhia é, ainda hoje, uma expressão simbólica de identificação recíproca e tem a função de satisfazer e consolidar a necessidade de solidariedade.
Quando usado com abuso, pode tornar-se uma substância perigosa capaz de causar sérios problemas, tanto físicos quanto sociais.
• O alcoolismo é responsável por metade do internamento em hospitais psiquiátrico e por 90% dos atendimentos psiquiátricos de urgência;
• O alcoolismo já é a terceira maior causa de faltas ao trabalho e também o causador de cerca de 30% dos acidentes de trabalho;
• O uso de álcool causa pelo menos 1 em cada 5 acidentes automobilísticos
Do ponto de vista médico, o abuso do álcool leva à dependência física e psicológica, podendo provocar danos irreversíveis ao organismo. Ele pode induzir ao rompimento de veias, deteriorar o cérebro, o fígado e o estômago. O alcoolismo prolongado tem como consequência a redução e mesmo a perda de potência sexual, o aparecimento de alucinações, conhecidas como “delirium tremens” e até mesmo de doenças mentais. O álcool é uma droga que pode provocar má formação fetal, sendo contra indicado para mulheres grávidas.
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