Nasceu a 7 de Julho de 1907.
Aos 6 anos por causa de uma poliomielite que lhe atrofia a perna esquerda, os colegas chamam-lhe “Frida, pata de pau”.
Em 17 de Setembro de 1925 entra num autocarro com o namorado, que é albarroado por um eléctrico.
Partiu-lhe a coluna vertebral em 3 sitios, a bacia, onze fracturas sobre a perna esquerda, o pé direito foi esmagado e deslocado, o ombro esquerdo deslocado, o osso pélvico partido em três, uma barra de aço perfurou-lhe o ventre, saindo-lhe pela vagina. “Foi assim que perdeu a virgindade”, dizia.
A familia ficou em choque, mas ela detestava a piedade. Os pais do namorado, Alejandro Gómez, enviaram-no para a Alemanha, para o afastar dela.
Tinha dores horriveis, mas ela transformo-as em pintura. Uma das primeiras obras foi um auto-retrato.
Tinha um grande humor negro, que usava para sobreviver.
Une-se a Diogo de Rivera, 21 anos mais velho, feio, gordo, mulherengo e talentoso.
O pai não aprovou o casamento (em Coyoacán, a 21 de Agosto de 1929) entre o “ elefante e a pomba”, tentando demover o noivo.
Em 10 de Novembro de 1930 vão para São Francisco, ficam um ano e depois mudam-se para Nova Iorque e Detroit.
Diogo de Rivera causa escãndalo com os seus murais.
Em 4 de Julho de 1932 Frida perdia uma criança, esvaindo-se em sangue.
Entretanto morre-lhe a mãe.
Diego pinta a sala da Radio City com a imagem de Lenine, sendo obrigado a apagá-la mas sem antes lhe tirar uma foto.
Diego volta a seduzir raparigas em série.
Regressam ao México em Dezembro de 1933, Frida tenta vencer a depressão engravidando, mais uma vez falha.
Diego trai Frida com uma das irmãs mais novas, Cristina, que acaba por o confessar a Frida. Frida separa-se em 1934.
No entanto a crise económica de 1935, provocada por uma sucessão de greves e lutas politicas internas, aproxima-os de novo.
Vingou-se namoriscando homens e mulheres. Em 1936 namorava o escultor Isamu Noguchi.
A 9 de Janeiro de 1937 Trostski e a mulher desembarcam no México, perseguidos por Estaline. Alojaram-se em casa de Frida e foi mais um amante dela.
Diego acaba com tudo. Ela passa para as mãos do fotógrafo Nickolas Muray e da pintora Gergia O’Keefe.
Parte depois para Paris onde é recebida em extase. No entanto ela detesta a Europa. Volta ao México e é convencida a casar de novo com Diego, o que aconteceu a 8 de Dezembro de 1940.
Em 1941 de volta ao México, o pai de Frida morre.
Entre Março e Novembro de 1950 sofre 6 operações, sendo amputada nos dedos de um pé.
Em 1953 é-lhe amputada a perna. Chega a tentar o suicidio.
A 2 de Julho de 1954 numa manifestação apanha uma pneumonia que lhe foi fatal.
Morre a 13 de Julho aos 47 anos.
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