Mas, há uma outra alternativa.
A idéia de uma “imortalização” a partir de grandes feitos, escritos, pinturas, acções que saiam dos limites da normalidade das coisas e permitam um lugar novamente individual, destacado dos outros. Essa expectativa de ficar na história, parece mais segura na tentativa de edificação do “indivíduo imortal”. Há também problemas na forma como se dá o reconhecimento de uns e outros. Os media, por exemplo, que na sociedade capitalista são economicamente corruptíveis, podem contribuir para que uns sejam mais reconhecidos que outros. Assim, vilões podem ser transformados em heróis e grandes feitos podem ser descaracterizados, sem registo notável para a história.
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