Gosto de gente limpa nos neurónios.
Com essas pessoas não tenho medo, porque não são perversas,
não me concluem porque eu só estou começado e nunca vou estar acabado.
Não sou um génio nem uma fraude.
Não quero ensinar ninguém a pensar, não sou petulante a esse
ponto, nem me considero alguém habilitado para tal.
Só os mais distraídos ou os mais burros, duvidam das minhas
capacidades.
E acreditem que estou disposto a lutar pelo tempo que for
preciso. E não pensem que desisto, apenas abandono lutas que já não me fazem
sentido.
Não me interessa quem está feliz e não precisa, ou não quer,
a minha ajuda. Interessam-me quem precisa dela.
E nunca gostei de estar a mais, não ser desejado ou
sentir-me inútil.
Também não gosto de monólogos, gosto de falar em sossego,
sobre os temas que me apetece, e ouvir os outros e estar com quem me apetece, e
com quem quiser estar comigo.
Os maiores analfabetos não são os que não sabem ler, são os
que não sabem amar.
Cedo percebi que a minha missão na vida era fazer sobressair
o melhor das pessoas, e que nem todos posso ajudar.
E como não tenho nenhum jeito para filosofias, uns acham-me utópico,
outros entediante, alguns arrogante, vaidoso, orgulhoso, a maioria parvo,
muitos nem sabem quem sou.
Mas eu falo de mim em tudo o que sou, em tudo o que escrevo,
em tudo o que faço. E as únicas infidelidades que não aceito são as da amizade,
e as a mim próprio.
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