quinta-feira, fevereiro 27

Gosto de gente limpa nos neurónios.
Com essas pessoas não tenho medo, porque não são perversas, não me concluem porque eu só estou começado e nunca vou estar acabado.
Não sou um génio nem uma fraude.
Não quero ensinar ninguém a pensar, não sou petulante a esse ponto, nem me considero alguém habilitado para tal.
Só os mais distraídos ou os mais burros, duvidam das minhas capacidades.
E acreditem que estou disposto a lutar pelo tempo que for preciso. E não pensem que desisto, apenas abandono lutas que já não me fazem sentido.

Não me interessa quem está feliz e não precisa, ou não quer, a minha ajuda. Interessam-me quem precisa dela.
E nunca gostei de estar a mais, não ser desejado ou sentir-me inútil.
Também não gosto de monólogos, gosto de falar em sossego, sobre os temas que me apetece, e ouvir os outros e estar com quem me apetece, e com quem quiser estar comigo.
Os maiores analfabetos não são os que não sabem ler, são os que não sabem amar.
Cedo percebi que a minha missão na vida era fazer sobressair o melhor das pessoas, e que nem todos posso ajudar.

E como não tenho nenhum jeito para filosofias, uns acham-me utópico, outros entediante, alguns arrogante, vaidoso, orgulhoso, a maioria parvo, muitos nem sabem quem sou.

Mas eu falo de mim em tudo o que sou, em tudo o que escrevo, em tudo o que faço. E as únicas infidelidades que não aceito são as da amizade, e as a mim próprio.  

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