De que te ris?
Vivemos num mundo de aparncias, no interessa aquilo que s
verdadeiramente, mas o que aparentas, a imagem que ds aos outros.
Ando pelas ruas e vejo tantos olhos tristes que fico
desanimado com o ser humano.
Depois venham-me pedir que acredite em Deus!
A ponte entre a loucura e a racionalidade to frgil que
temo passar para o outro lado sem dar por isso. Sorrir, ou ainda mais orgsmico,
rir um dos meus grandes feitos na vida, adoro o som do riso e o dos meus
amigos ouro.
Admiro os grandes porque preciso de bons valores morais, e
exemplos de coragem e humanidade, para me guiar, para me servirem de farol para
o meu caminho neste mundo.
J me rotularam de um tipo decente.
Sobrevivo com doses generosas de bom humor, que me vo
servindo de paliativo para as agruras da vida. E dos mimos dos que me amam,
apesar de saberem de que estofo sou feito.
Agradeo aos meus amigos por tornarem a minha vida uma coisa
mais suportvel de viver.
O facto de amar e sobretudo respeitar os meus amigos, no me
tira o discernimento de saber at onde posso contra, e sobretudo confiar ou no
neles.
As relaes humanas so como papoilas, depois de cortadas
murcham rapidamente, so bonitas livres e selvagens, no seu estado puro sem
serem danificadas, e manter o equilbrio difcil e delicado, como andar
sobre gelo fino, qualquer passo mal dado, quebra-o e ns afundamos na gua
gelada, com consequncias imprevisveis.
No fundo tentamos manter a nossa integridade.
A maioria das pessoas no quer ser magoada, eu tambm no
quero, mas no gosto de magoar os outros tambm, o que uma tarefa complicada
e impossvel de cumprir, por vezes magoamos os outros sem inteno, ou porque
temos que nos defender deles.
No sou obrigado a respeitar quem no me respeita.
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