quarta-feira, fevereiro 5

De que te ris?
Vivemos num mundo de aparncias, no interessa aquilo que s verdadeiramente, mas o que aparentas, a imagem que ds aos outros.
Ando pelas ruas e vejo tantos olhos tristes que fico desanimado com o ser humano.
Depois venham-me pedir que acredite em Deus!

A ponte entre a loucura e a racionalidade to frgil que temo passar para o outro lado sem dar por isso. Sorrir, ou ainda mais orgsmico, rir um dos meus grandes feitos na vida, adoro o som do riso e o dos meus amigos ouro.
Admiro os grandes porque preciso de bons valores morais, e exemplos de coragem e humanidade, para me guiar, para me servirem de farol para o meu caminho neste mundo.

J me rotularam de um tipo decente.
Sobrevivo com doses generosas de bom humor, que me vo servindo de paliativo para as agruras da vida. E dos mimos dos que me amam, apesar de saberem de que estofo sou feito.
Agradeo aos meus amigos por tornarem a minha vida uma coisa mais suportvel de viver.
O facto de amar e sobretudo respeitar os meus amigos, no me tira o discernimento de saber at onde posso contra, e sobretudo confiar ou no neles.
As relaes humanas so como papoilas, depois de cortadas murcham rapidamente, so bonitas livres e selvagens, no seu estado puro sem serem danificadas, e manter o equilbrio difcil e delicado, como andar sobre gelo fino, qualquer passo mal dado, quebra-o e ns afundamos na gua gelada, com consequncias imprevisveis.

No fundo tentamos manter a nossa integridade.
A maioria das pessoas no quer ser magoada, eu tambm no quero, mas no gosto de magoar os outros tambm, o que uma tarefa complicada e impossvel de cumprir, por vezes magoamos os outros sem inteno, ou porque temos que nos defender deles.

No sou obrigado a respeitar quem no me respeita.

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