quarta-feira, fevereiro 19

Não sei se conseguia viver num mundo sem livros. Acho que me suicidava de tédio.
Foram sempre os livros que me ajudaram em momentos de solidão, que me ensinaram e me deram cultura, me abriram a mente e deram-me uma nova visão do mundo.

A grande desgraça do ser humano é que está tão empenhado em ganhar a vida, que não tem tempo para ser feliz, e muito menos para sonhar.
Os ricos podem ver a beleza pois têm a barriga cheia.
Sou um maldito porque não sou entendido. Se sou bom é demasiado, sou lamechas ou parvo, se sou crítico sou dramático e tenho a mania. E por isso vivo a maior parte do meu tempo em solidão.

Não sou, nem gosto de relações superficiais. Tenho sofreguidão por pessoas, mas que é doce, nisso sou um bocado suicida, por isso lido mal quando me sinto traído ou usado.
Tenho poucos preconceitos e recalcamentos, mas muitas lembranças e algumas mágoas.
Mas não me peçam para não pensar, não sou um “Maria-vai-com-as-outras”, se discordo digo-o e justifico.

Nesta coisa dos afectos sou um franco-atirador, vou sem apoios, sem armas, mas com defesas, ver se o outro vale a pena. 

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