terça-feira, fevereiro 18



Que tipo de pessoas é que eu gosto?

Nunca tinha pensado nisso, mas acho que gosto de pessoas que se preocupam, realmente, com os outros e que saibam ver o que se passa á sua volta com sentido critico, mas sem prescindir do humor.
O meu mal é que sou cerebral demais, e igualmente muito emotivo.
Depois há a questão da honestidade, lido mal com a desonestidade moral, que leva ás outras, e muito menos com a hipocrisia, não consigo ter respeito, nem empatia.

A minha tragédia é que não me consigo dar em percentagens, ou me dou por inteiro ou não me dou. Não gosto por conveniência, nem gosto de empenhos a prestações. E preciso de estímulos que podem vir de diferentes pólos e de diferentes maneiras.
Acho que as boas relações apenas podem ser possíveis entre pessoas competentes. Competentes para o amor, o respeito, a camaradagem, o companheirismo, a disponibilidade para o outro, a bondade e a generosidade.  
Eu preciso de gostar de pessoas, de as ter perto de mim, de que elas necessitem de mim, de ser alguém que as não faça chorar.

Tal como os outros gosto da positividade e não gosto de obstáculos que me dificultem ou impeçam o caminho.
Acho que não estou neste mundo para fazer as almas mais pequenas, mas para as tornar maiores.
Na verdade o que nos distingue dos animais são o amor, a liberdade, a fraternidade, a justiça e a verdade. Em discursos ficam muito bem, mas depois em acções é difícil.
Acho que sou uma boa pessoa á minha maneira.

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