terça-feira, janeiro 17


Há para ai tanta gente com diarreia no lugar do cérebro.
As atordoadas que me atiram, como se fossem senhores da verdade e da sabedoria, autenticas pérolas de sabedoria.
Não usam a cabeça para produzir verborreia de jeito, mas fazem questão que nós saibamos a trampa que lhes vai naquele lugar a que eles julgam ter o cérebro (e que na maioria dos casos se encontra mais abaixo).
Sei que não sou perfeito, longe disso, e que se calhar vou parar ao inferno, embora ache que o inferno é isto que vivemos, mas só espero que eles sejam postos numa jaula diferente da minha. Não vão eles morderem-me.

O sentir penoso do acabar de alguma coisa. Possivelmente isto será o começo da velhice.
Mas cada vez mais sinto as perdas que a vida me dá, bem como as coisas que devia ter vivido, o que devia ter arriscado, o que perdi por medo, por me ter sentido incapaz, inadaptado, indigno de merecer.
Será porque vejo a vida a fugir-me por entre os dedos?
Sinto que estou a meio da minha existência, se a vida for generosa para mim, e que o que tenha de fazer nesta vida de importante, tenho de o fazer sem receios, sem medos.
Não sei se faço, ou se irei, fazer alguma diferença neste mundo. Mas que vou tentar, já estou.

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