Depois de mim o dilúvio, frase atribuída ao rei francês Luís
XV.
Tal como a de Marie Antoinette “se não tem pão comam
brioches”, é um bom exemplo de como os ricos e poderosos vêem o povo, o seu desprezo
e a forma insultuosa como demonstram a sua sobranceria e o desrespeito pelo
sofrimento dos pobres, além de se acharam superiores.
E é isso que se tem assistido nesta chamada “crise”, que foi
criada pelos governos e pelos seus protegidos, a indústria financeira, hoje
joga-se a vida de milhares na bolsa como se fosse um casino, ou um jogo de
monopólio.
Os governos acodem a ajudar os bancos, o poder do dinheiro,
e a retirar mais dos mais pobres, os ricos focam mais ricos, e os pobres hoje são
os que trabalham e juntam-se aos desempregados e aos indigentes.
A saúde, educação, assistência social, a justiça, estão cada
vez mais longe do alcance dos pobres.
Tudo se privatiza, correios, água, luz, transportes, combustíveis
a quem der mais, bem como se desregula os sectores, liberalizar e privatizar
estão na ordem do dia para que os ricos fiquem com mais poder, e os pobres mais
fáceis de explorar, mais vulneráveis.
A história deveria ensinar quem a conhece, repete-se, e tal
como a frase de Marie Antoinette provocou a ira da população descontente e com
fome, terão estes governantes que ter cuidado com o que dizem? Não vá o povo
revoltar-se?
E o despesismo contínua, poucos a comer lagosta e o resto a
comer côdeas de pão, se as tiver.
Se reclamamos, dizem eles do cimo das suas fortunas, que
estamos nós que queremos comer, a dar cabo da economia.
A justiça não funciona, pois protege e iliba os ricos e
condena os pobres, a policia e os militares defendem os poderosos.
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