quarta-feira, abril 30

Depois de mim o dilúvio, frase atribuída ao rei francês Luís XV.
Tal como a de Marie Antoinette “se não tem pão comam brioches”, é um bom exemplo de como os ricos e poderosos vêem o povo, o seu desprezo e a forma insultuosa como demonstram a sua sobranceria e o desrespeito pelo sofrimento dos pobres, além de se acharam superiores.
E é isso que se tem assistido nesta chamada “crise”, que foi criada pelos governos e pelos seus protegidos, a indústria financeira, hoje joga-se a vida de milhares na bolsa como se fosse um casino, ou um jogo de monopólio.  

Os governos acodem a ajudar os bancos, o poder do dinheiro, e a retirar mais dos mais pobres, os ricos focam mais ricos, e os pobres hoje são os que trabalham e juntam-se aos desempregados e aos indigentes.
A saúde, educação, assistência social, a justiça, estão cada vez mais longe do alcance dos pobres.
Tudo se privatiza, correios, água, luz, transportes, combustíveis a quem der mais, bem como se desregula os sectores, liberalizar e privatizar estão na ordem do dia para que os ricos fiquem com mais poder, e os pobres mais fáceis de explorar, mais vulneráveis.

A história deveria ensinar quem a conhece, repete-se, e tal como a frase de Marie Antoinette provocou a ira da população descontente e com fome, terão estes governantes que ter cuidado com o que dizem? Não vá o povo revoltar-se?
E o despesismo contínua, poucos a comer lagosta e o resto a comer côdeas de pão, se as tiver.
Se reclamamos, dizem eles do cimo das suas fortunas, que estamos nós que queremos comer, a dar cabo da economia.

A justiça não funciona, pois protege e iliba os ricos e condena os pobres, a policia e os militares defendem os poderosos.

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