quinta-feira, maio 1

A resistência aos tiranos é obediência a Deus.
Foi Thomas Jefferson terceiro presidente dos Estados Unidos, que proferiu estas palavras.
Defensor da liberdade, igualdade e fraternidade, era considerado um homem de princípios e muito ético.
Portanto quando a igreja condena a desobediência contra os poderes estabelecidos, está ao serviço de quem?

Os valores da liberdade, verdade, honra e da dignidade humana, são cada vez menos defendidos, e em alturas de crise é mais fácil amedrontar as pessoas, e mantê-las aprisionadas.
O que não te mata torna-te mais forte disse Friedrich Nietzsche. Provocador e combativo, era contra o racismo e o anti-semitismo. Isto não impediu que a sua irmã e o seu marido, um dos fundadores do partido nazi, utilizassem a sua obra a favor do terceiro Reich, ao contrário do seu amigo Richard Wagner, este anti-semita.
Em alturas de crise deturpam-se valores, e viram-se ideias e conceitos uns contra os outros para baralhar, confundir, dividir para reinar, e manter as pessoas na ignorância.

A riqueza deveria servir o povo, e não dominá-lo. Quem escreveu isto foi Theodore Roosevelt, o 26º presidente dos Estados Unidos, era um homem corajoso e culto.
Esta frase transmite o seu pensamento em relação ao que deveria ser a distribuição da riqueza.
Hoje vive-se um conceito de economia em que o lucro é um valor sacralizado, o lucro tudo justifica, e o que não dá lucro é para abater.
Em alturas de crise culpa-se o pobre, o trabalhador por não haver lucros, não é produtivo e então deve ser penalizado e sacrificado em nome da santa competitividade. Direitos, regalias, remunerações, tempos de pausa são-lhe retirados, em nome da endeusada flexibilidade. O trabalhador tem de ser flexível, uma palavra deturpada pelo empregador, e que significa empobrecer o empregado, torná-lo mais fraco e vulnerável, e assim mais fácil de ser explorado.

E segundo os entendidos, obtêm-se lucros explorando. Aliás os bons exemplos são a China e a Índia, esses exemplos perfeitos de democracia e humanidade.

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