A resistência aos tiranos é obediência a Deus.
Foi Thomas Jefferson terceiro presidente dos Estados Unidos,
que proferiu estas palavras.
Defensor da liberdade, igualdade e fraternidade, era
considerado um homem de princípios e muito ético.
Portanto quando a igreja condena a desobediência contra os
poderes estabelecidos, está ao serviço de quem?
Os valores da liberdade, verdade, honra e da dignidade
humana, são cada vez menos defendidos, e em alturas de crise é mais fácil
amedrontar as pessoas, e mantê-las aprisionadas.
O que não te mata torna-te mais forte disse Friedrich
Nietzsche. Provocador e combativo, era contra o racismo e o anti-semitismo. Isto
não impediu que a sua irmã e o seu marido, um dos fundadores do partido nazi,
utilizassem a sua obra a favor do terceiro Reich, ao contrário do seu amigo
Richard Wagner, este anti-semita.
Em alturas de crise deturpam-se valores, e viram-se ideias e
conceitos uns contra os outros para baralhar, confundir, dividir para reinar, e
manter as pessoas na ignorância.
A riqueza deveria servir o povo, e não dominá-lo. Quem escreveu
isto foi Theodore Roosevelt, o 26º presidente dos Estados Unidos, era um homem
corajoso e culto.
Esta frase transmite o seu pensamento em relação ao que
deveria ser a distribuição da riqueza.
Hoje vive-se um conceito de economia em que o lucro é um
valor sacralizado, o lucro tudo justifica, e o que não dá lucro é para abater.
Em alturas de crise culpa-se o pobre, o trabalhador por não
haver lucros, não é produtivo e então deve ser penalizado e sacrificado em nome
da santa competitividade. Direitos, regalias, remunerações, tempos de pausa são-lhe
retirados, em nome da endeusada flexibilidade. O trabalhador tem de ser flexível,
uma palavra deturpada pelo empregador, e que significa empobrecer o empregado,
torná-lo mais fraco e vulnerável, e assim mais fácil de ser explorado.
E segundo os entendidos, obtêm-se lucros explorando. Aliás
os bons exemplos são a China e a Índia, esses exemplos perfeitos de democracia
e humanidade.
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