Adoro Coimbra.
Deve-se entrar em Coimbra pela Praça da Portagem, onde está
o belíssimo edifício do Banco de Portugal, a estátua do famoso “mata-frades”, e
duas apetitosas pastelarias com os deliciosos doces da região, com destaque
para os Pasteis de Tentúgal.
Entra-se pela Rua Ferreira Borges, agora pedonal, onde está
o edifício do Chiado recuperado, uma obra de arte em ferro.
Á direita a meio pode-se espreitar a Praça do Comércio ou
Praça Velha, com a Igreja de São Bartolomeu, românica do século x, mas
remodelada nos séculos XV e XVIII, com retábulos barrocos de talha dourada, um
com o martírio do santo. Também na praça está a Igreja de São Tiago, românica
de 1164. Para mim é uma das mais belas praças do país.
A praça dá acesso á Baixinha que mais parece Alfama e o
Bairro Alto misturados.
Segue-se a Igreja de Santa Cruz, onde estão sepultados os
nossos dois primeiros reis. Foi iniciado em 1131 com o apoio de D. Afonso
Henriques, e entregue á Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Foi
remodelado por D. Manuel I.
Ao lado o Jardim da Sereia, onde não existe nenhuma. Segue-se
a Igreja de São Salvador, fechada.
A Sé Nova é imponente mas não tão bela como a Velha, essa
sim um dos mais belos monumentos portugueses, e que merece visita demorada.
A Baixa é tão rica em motivos de interesse que é difícil destacar
alguns, lembro-me da Torre do Anto, o Instituto da Arqueologia, o Arco de
Almedina são breves exemplos desta riqueza.
Na margem oposta o Convento de Santa-Clara-A-Velha,
felizmente já recuperada.
O Convento de Santa-Clara-A-Nova, parte ocupado pelos
militares, é de uma riqueza monumental e onde está sepultada a Rainha Santa
Isabel.
Também aqui se pode ir ao Portugal dos Pequenitos, um pouco
saudosista…
Coimbra só peca por ter demasiados monumentos fechados, e os
que estão abertos pouco se pode filmar ou fotografar.
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