segunda-feira, abril 21

Muito mais importante que praticar um acto de caridade, é dar oportunidade e ferramentas a cada um poder ganhar o seu sustento, para criar a sua independência financeira, essencial para a liberdade de cada ser humano.

Durante séculos as mulheres foram mantidas submissas através da passagem das heranças, para os filhos varões, da proibição de ter um emprego, de ter acesso a formas de poder, inclusive o eclesiástico.
O mesmo se passou com o racismo, impedia-se as pessoas de outras etnias ou tribos, de terem acesso sequer á sua liberdade, escravizando-os.
As ditaduras utilizam a mesma estratégia para subjugar e enfraquecer o povo, impedindo-lhes o acesso aos lugares de poder através de vários expedientes, que incluem analfabetismo, pobreza e mesmo prisão e tortura.

O homem é a medida de todas as coisas, disse o filósofo Protágoras. Protágoras sempre defendeu que devemos ter a coragem de procurar e defender a verdade, custe o que custar, e de nos julgarmos constantemente em todos os actos da nossa vida.
Hoje em dia temos sempre de andar com uma vela acesa, para ver se encontramos uma pessoa honesta. Aliás as pessoas honestas são vistas como uns extra-terrestres ou uns tolos, porque o esperto é o que sacaneia, mente, aldraba, usa esquemas e subterfúgios para ganhar benesses e privilégios.
Uma pessoa honesta assusta porque não tem medo da verdade, não aceita a mentira, não tem pontos fracos, nem tem nada a esconder.

A vaidade e a sua consequente ostentação são das maiores nódoas da humanidade. A única vaidade que tenho são os meus amigos, sou vaidoso com eles, ostento-os com orgulho.

Ás vezes perguntam-me o que querem que me façam. Respondo como Diágenes, podem deixar de estar entre mim e o Sol.

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