Muito mais importante que praticar um acto de caridade, é
dar oportunidade e ferramentas a cada um poder ganhar o seu sustento, para
criar a sua independência financeira, essencial para a liberdade de cada ser
humano.
Durante séculos as mulheres foram mantidas submissas através
da passagem das heranças, para os filhos varões, da proibição de ter um emprego,
de ter acesso a formas de poder, inclusive o eclesiástico.
O mesmo se passou com o racismo, impedia-se as pessoas de
outras etnias ou tribos, de terem acesso sequer á sua liberdade,
escravizando-os.
As ditaduras utilizam a mesma estratégia para subjugar e enfraquecer
o povo, impedindo-lhes o acesso aos lugares de poder através de vários
expedientes, que incluem analfabetismo, pobreza e mesmo prisão e tortura.
O homem é a medida de todas as coisas, disse o filósofo Protágoras.
Protágoras sempre defendeu que devemos ter a coragem de procurar e defender a
verdade, custe o que custar, e de nos julgarmos constantemente em todos os
actos da nossa vida.
Hoje em dia temos sempre de andar com uma vela acesa, para
ver se encontramos uma pessoa honesta. Aliás as pessoas honestas são vistas
como uns extra-terrestres ou uns tolos, porque o esperto é o que sacaneia,
mente, aldraba, usa esquemas e subterfúgios para ganhar benesses e privilégios.
Uma pessoa honesta assusta porque não tem medo da verdade, não
aceita a mentira, não tem pontos fracos, nem tem nada a esconder.
A vaidade e a sua consequente ostentação são das maiores nódoas
da humanidade. A única vaidade que tenho são os meus amigos, sou vaidoso com
eles, ostento-os com orgulho.
Ás vezes perguntam-me o que querem que me façam. Respondo como
Diágenes, podem deixar de estar entre mim e o Sol.
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