sexta-feira, abril 18

É impressão minha ou Paulo Portas deixou de exigir mais polícias na rua?
Assustou-se por eles estarem na rua e subirem as escadarias da assembleia da república?
A mentira pode ser ética, ou mesmo servir para uma boa piada, mas há políticos que abusam.
Não deixa de ser irónico um governo criar uma lei que permite despedir trabalhadores por incompetência, e nós não podermos fazer o mesmo com os empresários e com os políticos.

E depois desataram todos a falar de cortes, como se fossem costureirinhas, sacrifícios, resistência, paciência, passaram a ser doutorados em pobreza, como se soubessem o que isso é, eles que até enriquecem em tempos de “crise”.
Todos falam em estabilidade, pois foi durante o Estado Novo em que houve mais estabilidade, se calhar o melhor é mesmo voltarmos ao tempo da ditadura, em que havia eleições estáveis.
E quanto ás operações financeiras tudo o que seja menos do que uma lobotomia, não serve.

Não admira que neste país haja uma grande percentagem de alcoólicos, todos sabemos como os problemas desaparecem com dois ou três copitos a mais. Não podemos é depois conduzir, ou pegar em armas.
Mas para evitar isso também podemos ouvir um disco do José Cid ou do Anselmo Ralph aos berros, que ficamos imunes á dor, ou ler um livro da Margarida Rebelo Pinto ou do José Rodrigues dos Santos, que matam qualquer neurónio existente nas cabecitas fracas.

Pelos conhecimentos dos nossos universitários e pelos seus comportamentos, incluindo as praxes, se são aquelas criaturas que vão ser os quadros qualificados, estamos mais do que tramados, estamos fodidos e mal pagos…

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