quarta-feira, novembro 27

Sempre tive uma boa relação com as bebidas alcoólicas.
Quando era miúdo só me deixavam beber um Triple Seco no Natal. Ao contrário de alguns primos meus, inclusive dois criados nos arredores de Lisboa, nunca bebi sopas de cavalo cansado.
Experimentei o vinho apenas na aldeia de meus pais, sem conhecimento de minha mãe, mas foi o tinto que nunca gostei.
Aos 18 anos, quando foi corrido de casa dos meus pais, comecei a beber vinho branco, na altura misturado com gasosa, ou seja dava cabo do vinho.
Comecei com os alentejanos, mais frutados e doces, depois comecei a gostar de outras regiões, hoje pouco vinho alentejano bebo.
Aprendi a apreciar uma boa bebida alcoólica e até passei á uns anos a gostar de cerveja, que não bebia.
Como nunca me embebedo, tenho uma relação de qualidade/quantidade que me permite desfrutar de uma boa bebida, sem depois passar pelo efeito da ressaca.
Não gosto de excessos…

A relação com o tabaco foi sol de pouca dura, foi mais uma influência dos meus colegas de liceu, fumei uns meses, e depois tomei juízo, percebi os malefícios que fazia e o dinheiro mal gasto, e sempre tive medo de adições.

Quanto a drogas, dei uma vez uma passa num charro, por insistência de um gajo com quem tive um flirt, mas ficou por ai, as drogas sempre me assustaram e sou contra.
Acho que gosto de ter controlo sobre a minha mente e os meus actos.

Por isso coisas que me prendam não, prender-me só as emoções. 

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