Quem me conhece sabe que não gosto de levar porrada.
Sadismo e masoquismo não são a minha praia.
Respeito quem gosta, mas darem-me umas nalgadas, chapadas ou
torcerem-me os mamilos, é uma candidatura certa a um murro no focinho, ou uma
via verde para as minhas manápulas no pescoço alheio.
Porrada levei eu muita em miúdo nas mãos de minha mãe, e
fiquei de barriguinha cheia. E os meus mamilos não são botões para sintonizar
ondas radiofónicas, lá uns beijinhos e chupadelas meiguinhas, vá!
Já dei nalgadas, apertei e mordi, mas a pedido. Também já
fiz outras coisas que não quero que me façam a mim, mas que deu prazer aos meus
parceiros. Isto numa relação sexual deve estabelecer-se regras, e
principalmente deve-se dizer quando não se está confortável, o que se quer e o
que não se quer experimentar.
Não digo que façam uma lista antes, mas durante se algo não é
do agrado de um dos parceiros deve-se dizer, educadamente, não.
Também o bondage está longe das minhas preferências, não me
excitam couros, fardas, nem apetrechos, coirões já me bastam os que tenho de
aturar.
Vejo tanta gente de aspecto tão saudável com cada tara que
até dá dó.
Para mim o melhor cheiro, e o melhor objecto de prazer
sexual, é outro homem lavadinho, não me enojam os fluidos próprios, nem do
corpo alheio, mas higiene é bom e faz bem á saúde, e para os sujar tou cá eu.
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