quarta-feira, novembro 13

Masturbação, antes só que mal acompanhado?

Engraçado (ou talvez não), se pensarmos que a masturbação era um acto condenado pelas sociedades no princípio e até meio do século passado. Algumas religiões ainda a condenam.
O mesmo se passa com a sodomia (se não sabem o que é aproveitem estes segundos e vão ver no Google).
Ainda é por muitos visto como actos relacionados com a sexualidade (ou depravação segundo os homofobos) dos gays, portanto contra-natura, mal eles sabem que há gays que não gostam de fazer sexo oral, nem anal.

A igreja e certa direita defensora dos valores morais superiores patriarcais da família tradicional, continuam a considerar o sexo só para procriação, ou seja desprovido de prazer, como os animais, ou seja pénis com vagina.
Como o sexo entre dois homens não tem vagina envolvida, ou duas mulheres não têm pénis no meio, somos pecadores e imorais.
Para mim privar alguém do prazer do sexo é que é imoral.
Na catequese, e nos discursos que o padre das aulas de religião e moral, era ensinado que era um pecado ter prazer no sexo. Uns deixam-se vencer pelo medo, eu não.
Também foi na escola que aprendi o prazer da ejaculação, o anal e o oral vieram depois. Ambos foram descobertos com um amigo do meu irmão (descansem alminhas que a criatura tinha a mesma idade que eu, o meu irmão só tem mais 368 dias).
Como ele sabia pouco mais que eu da coisa, foi tudo atabalhoado, infeliz e doloroso. Mas também não durou muito, ele era um hetero á descoberta, e eu um gay sem armário.


O problema é que muitos preferem a masturbação, e o sexo virtual, ao contacto físico e intimidade sexual com os outros.

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