segunda-feira, novembro 11

É verdade que desde miúdo sempre me atraíram os homens maduros, mas nunca gostei de paizinhos.
Sou muito independente e gosto de ser eu a controlar a minha vida. Nunca gostei de ser sustentado, comecei a trabalhar aos 14 anos, idade legal nessa altura, num armazém de móveis, a levar com pesos nas costas. Comecei no duro, Era preciso ganhar dinheiro em casa, e aqui o paneleiro era inferior, mas o dinheiro que ganhava já servia, era entregue todo, sem eu sequer ter dinheiro para compra um bolo se tivesse fome.

Ainda hoje não gosto que me ofereçam coisas caras.
Também não gosto de adições, por gostar d éter o controle sobre os meus actos e a cabeça bem desperta. A mim não me vêm bêbado, gosto de sabre o que faço, onde e com quem. E depois não nasci para ser sustentado, vivi sempre do meu trabalho, e a ideia de ser controlado por alguém faz-me urticária. Nunca me envolveria com ninguém por dinheiro, conforto ou segurança.
Estar numa relação a não ser por amor e respeito é para mim algo contra-natura.
Nem no sexo gosto de ser dominado, nem de dominar. Para mim o sexo é algo que ambos devem desfrutar, sem jogos de poder ou submissão.
Vencido talvez, submisso nunca.


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