quinta-feira, dezembro 23

Muitas vezes apetece-me dar um berro que até se oiça no céu.
Qual céu, qual merda! Mais perto está o homem.
O céu não ouve ou está surdo.

Vendemo-nos por muito ou por pouco não faz muita diferença, o mal não está por ser por um tostão ou por um milhão.
Está no acto.
O fim dos homens é morrer, e o melhor deles é a vida, e é para ser vivida.
Os homens são uns pobres diabos, capazes de terríveis vinganças, mas a quem uma coisinha de nada comove.
É uma estranha condição, essa de ser gente.
O Diabo não existe, não faz contratos, isso de jurar é prometer em vão.
Não há nada como ser venerado e batoteiro.

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