Dantes pensava que havia muitas formas de amor. Mas hoje sei que o amor é único, existem é várias formas de amar.
E esse amor é simples.
Queremos apenas que nos amem, ser felizes. Mesmo que essa felicidade nos cause tristeza, tristeza pela ausência, por pensarmos que não somos correspondidos.
Amar outra pessoa é passar o “eu” para segundo plano.
O amor é preocupação, ter o coração ocupado, ter medo, sofrer por nós, poder aliviar o sofrimento do outro.
Amor é banal. Por isso tão bonito.
E o que queremos da pessoa que amamos?
Ser retribuídos por ela.
O amor é egoísta.
Passa por cima da realidade, do raciocínio. Pode começar com uma paixão, mas esta acaba, o amor pode durar a vida inteira, e ficar depois dela.
O amor começa pelo amor. A paixão é um simples impulso físico, tem fim.
O amor não tem limite.
O amor é claro e inevitável, um dom maior, maior que o egoísmo, uma dádiva que ultrapassa as privações e o sofrimento.
O amor é brando, mas impõe-se a tudo, subjuga-nos, arruma o ódio em 3 tempos.
Distinguir o amor pelos nossos, do amor pelos outros, é renegar o amor. O amor é múltiplo.
Não podemos deixar que a vida se meta á frente do amor, mas se a vida serve para alguma coisa é para amar.
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