Aos meus amigos por serem quem são.
Este texto não pretende bajular ninguém, apenas que saibam
porque razão sou como sou, e dar a conhecer aqueles que fazem de mim um tipo
porreiro embora não seja consensual.
Isto não quer dizer que seja mais na vida deles do que um
simples amigo, simplesmente porque me cruzei nas suas vidas.
Sempre procurei nos outros aquilo que tento dar e ser, a
generosidade e a bondade, porque para mim essa é a forma mais bonita de ser
amor. E generosidade é dar, mas não bens materiais, esses para quem tem muito é
uma forma de aliviar a consciência e é fácil, e para quem tem pouco um sacrifício.
Falo de estar disponível, abdicar de si mesmo em prol do bem alheio, é difícil e
penoso, eu sei bem disso.
Não procurem recompensas a não ser em vós próprios.
E só vou falar dos que são mais presentes na minha vida
actualmente.
Os meus mais antigos e fiéis amigos são o Atila e o Manel. Ambos
vieram pela mão da ILGA.
O Manel foi empatia imediata, ele estava na altura de
serviço ao bar do Centro LGBT ás sextas-feiras, junto com outro grande amigo
meu o Jorge Carvalheiro. Deu-me aquele sorriso dele e fez-me logo um questionário,
deixando-me confortável. O Manel é uma das âncoras da minha vida. Sendo um
homem muito inteligente e sensível, é sempre um colo que procuro não abusar.
O Atila foi diferente, não gostou de mim e disse-me na cara,
e eu pensei que ele tinha carácter franco e directo, e que valia a pena apostar
nele. A minha intuição revelou-se certa, é outro porto de abrigo mas também um
grilo falante, protector, companheiro, e com uma personalidade forte (com quem ás
vezes colido).
O Jorge e o seu amor o Nuno são também amor antigo, e um dos
casais mais lindos que conheço. Completam-se nas suas diferenças.
Com o Manel veio o Matt, seu “flatmate” e que me levou para
os Dark Horses.
O Matt é uma força da natureza, um homem com uma inteligência
emocional muito grande, honesto e gentil. Ele não escancara os armários, ele
parte-os com um machado e ainda faz uma fogueira para assar castanhas.
Foi ele que me levou para os Dark Horses. Ai conheci o Hugo,
o Ricardo, o Gonçalo, o David, o Scuba.
O Hugo é aquele irmão que todos gostariam de ter, honesto, fraterno,
atento, assertivo, determinado, com boa moral e carácter forte.
O Ricardo é um ser discreto mas dono de uma personalidade cativante,
competente, bondoso e generoso, um amigo que todos adoram ter, além do sorriso
lindo.
O Gonçalo é um dos homens mais inteligentes que conheço,
generoso mas lúcido, com personalidade forte mas com coração doce, que dá a
quem acha que o merece, (Pinheiro temos saudades tuas), tem um sentido de humor
que me provoca orgasmos cerebrais, e é uma das pessoas mais competentes que
conheço, ás vezes chega a ser exasperante.
O David Simões é outro ser humano maravilhoso, que me mima
com o seu sorriso e o seu abraço, sempre preocupado comigo, inteligente e com
um carácter bondoso e generoso não deixa que tomem por parvo!
O Nuno Scuba é o gigante cheio de carácter forte, honesto,
duro mas de ternura e afabilidade com quem gosta, determinado e brincalhão, não
dispenso o seu afecto.
Tenho depois o Pedro Sá, com feitio típico de um sagitariano
(tive uma relação com um 17 anos, sei do que falo), mas no fim um puto com bom
coração, mas de por vezes complicado gerir.
O Rui Reis, miúdo doce e brincalhão, que faz sobressair o
nosso lado mais infantil, tem tanto de inteligente como de tonto.
Outros são tão importantes, porque eu não amo os meus amigos
todos pelas mesmas razões. Não me levem a mal
os que não mencionei, mas seria exaustivo o texto, e vcs sabem quanto e porque
vos amo.
Sem eles a minha vida seria um sítio infeliz de se viver,
são eles que me servem de alento, e por vezes guia para ser o melhor que posso
e sei.
Sem comentários:
Enviar um comentário