sexta-feira, dezembro 6

Aos meus amigos por serem quem são.

Este texto não pretende bajular ninguém, apenas que saibam porque razão sou como sou, e dar a conhecer aqueles que fazem de mim um tipo porreiro embora não seja consensual.
Isto não quer dizer que seja mais na vida deles do que um simples amigo, simplesmente porque me cruzei nas suas vidas.
Sempre procurei nos outros aquilo que tento dar e ser, a generosidade e a bondade, porque para mim essa é a forma mais bonita de ser amor. E generosidade é dar, mas não bens materiais, esses para quem tem muito é uma forma de aliviar a consciência e é fácil, e para quem tem pouco um sacrifício. Falo de estar disponível, abdicar de si mesmo em prol do bem alheio, é difícil e penoso, eu sei bem disso.
Não procurem recompensas a não ser em vós próprios.

E só vou falar dos que são mais presentes na minha vida actualmente.
Os meus mais antigos e fiéis amigos são o Atila e o Manel. Ambos vieram pela mão da ILGA.
O Manel foi empatia imediata, ele estava na altura de serviço ao bar do Centro LGBT ás sextas-feiras, junto com outro grande amigo meu o Jorge Carvalheiro. Deu-me aquele sorriso dele e fez-me logo um questionário, deixando-me confortável. O Manel é uma das âncoras da minha vida. Sendo um homem muito inteligente e sensível, é sempre um colo que procuro não abusar.
O Atila foi diferente, não gostou de mim e disse-me na cara, e eu pensei que ele tinha carácter franco e directo, e que valia a pena apostar nele. A minha intuição revelou-se certa, é outro porto de abrigo mas também um grilo falante, protector, companheiro, e com uma personalidade forte (com quem ás vezes colido).
O Jorge e o seu amor o Nuno são também amor antigo, e um dos casais mais lindos que conheço. Completam-se nas suas diferenças.

Com o Manel veio o Matt, seu “flatmate” e que me levou para os Dark Horses.
O Matt é uma força da natureza, um homem com uma inteligência emocional muito grande, honesto e gentil. Ele não escancara os armários, ele parte-os com um machado e ainda faz uma fogueira para assar castanhas.
Foi ele que me levou para os Dark Horses. Ai conheci o Hugo, o Ricardo, o Gonçalo, o David, o Scuba.
O Hugo é aquele irmão que todos gostariam de ter, honesto, fraterno, atento, assertivo, determinado, com boa moral e carácter forte.
O Ricardo é um ser discreto mas dono de uma personalidade cativante, competente, bondoso e generoso, um amigo que todos adoram ter, além do sorriso lindo.
O Gonçalo é um dos homens mais inteligentes que conheço, generoso mas lúcido, com personalidade forte mas com coração doce, que dá a quem acha que o merece, (Pinheiro temos saudades tuas), tem um sentido de humor que me provoca orgasmos cerebrais, e é uma das pessoas mais competentes que conheço, ás vezes chega a ser exasperante.
O David Simões é outro ser humano maravilhoso, que me mima com o seu sorriso e o seu abraço, sempre preocupado comigo, inteligente e com um carácter bondoso e generoso não deixa que tomem por parvo!
O Nuno Scuba é o gigante cheio de carácter forte, honesto, duro mas de ternura e afabilidade com quem gosta, determinado e brincalhão, não dispenso o seu afecto.

Tenho depois o Pedro Sá, com feitio típico de um sagitariano (tive uma relação com um 17 anos, sei do que falo), mas no fim um puto com bom coração, mas de por vezes complicado gerir.
O Rui Reis, miúdo doce e brincalhão, que faz sobressair o nosso lado mais infantil, tem tanto de inteligente como de tonto.
Outros são tão importantes, porque eu não amo os meus amigos todos pelas mesmas razões. Não me levem a mal os que não mencionei, mas seria exaustivo o texto, e vcs sabem quanto e porque vos amo.


Sem eles a minha vida seria um sítio infeliz de se viver, são eles que me servem de alento, e por vezes guia para ser o melhor que posso e sei.

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