segunda-feira, setembro 1

Muitos pensarão porque amo tanto os meus amigos, e porque o expresso de forma despudorada.
Qualquer amizade vive de altos e baixos, de alegrias e decepções, mas uma amizade vive-se sempre com amor. E ao viver muitos anos com as pessoas que amamos, sabemos que elas nos retribuem esse amor com iguais doses. Conhece-se o lado bom e o menos bom, e estamos com eles nos bons e nos maus momentos, e isso é uma riqueza que não tem comparação, e enriquece quem a partilha.
E isto é uma coisa que faz confusão a muito boa cabeça, e depois admiram-se que não são felizes, e que os outros não prestam, e que ninguém lhes liga nem os ajuda quando precisam, ou seja que não tem amigos.

Se não se derem por inteiro, como podem esperar o mesmo dos outros? E o mal é esquecerem-se valores que deviam estar sempre presentes na nossa vida.
E o nosso valor é definido pelo que fazes, não só o que pensas.
Uma das coisas que aprendi na vida foi a de não ter medo de ser diferente, também devido á minha orientação sexual, mas especialmente por a minha família sempre mo lembrar desde que me lembro de raciocinar.
Se me arrependo de algumas escolhas? Sim, claro, não tenho poderes de adivinhação, mas não me arrependo de ter tentado, pois os meus amigos são o motivo da minha alegria e da minha vaidade.

Não sei o que o futuro me vai trazer, mas parece-me que não vai ser muito brilhante.
Mas sei que o capital que construi e que são os meus amigos, diz aquilo que sou.
O legado que quero deixar é que os meus amigos se recordem de mim quando morrer, de uma forma agradável.
Tenho os melhores amigos do mundo porque são eles que me fazem sentir bem comigo próprio, renovam sempre o milagre, a minha fé no ser humano, são eles os meus cúmplices e que fazem a minha vida ter sentido.
Agradeço-lhes por serem como são, pela sua coragem, a sua força moral, pelo valor positivo na minha e na vida dos outros.

E tudo o que fiz na minha vida foi com amor!

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