terça-feira, setembro 2

A natureza deu-me uma alma cheia e um corpo imperfeito, e é com isto que eu tento fazer o melhor que sei.
No fim sou um corpo de espinhos a quem alguns fizeram o favor de amar.
Eu no fim só tento ser digno daqueles que me amam, dos que me amaram, e especialmente dos que confiaram em mim.

Quem não sonha ou sonha pouco, não tem grandes amores. Sinceramente não sei sonhar e talvez por isso não esteja destinado a viver um grande amor.
Sei que estive 17 anos com o meu ex, mas não acabei feliz.
Mas devemos sempre esforçarmo-nos pelas pessoas que amamos, e não devemos fazê-lo por nós, mas por eles.
Um amor só é nosso quando o merecemos…

O homem é o pior inimigo da espécie humana, o seu maior carrasco, e é ele que vai ser o seu coveiro.
Uma guerra mundial já começou, mas sem armas bélicas, esta guerra não é entre países mas entre corporações, entre poucos que tem uma sede de poder ilimitado, sem escrúpulos e que não olham a meios para obter aquilo que pretendem, e até vendem as mães e os filhos a fim de obter os seus intuitos.

Eu por mim quando os caminhos do amor me chamarem eu vou, mesmo que isso me traga desilusões e amargura, mas o amor vale sempre a pena, mesmo que por instantes, e desistir dele é morrer.
E eu tenho ganas de viver nestes tempos bárbaros, estes em que não se tem misericórdia dos que morrem de frio e fome, em que se torna a escravatura numa prática aceitável, em que o feudalismo voltou disfarçado de liberalismo.
Os ricos divertem-se com a pobreza dos outros.

Já fintei a morte por algumas vezes, até a de morrer á fome, mas cá me vou aguentando nesta dureza com que a vida me castiga! 

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