sexta-feira, setembro 5

Acho piada aquelas pessoas que dizem conhecer os outros, como se as pessoas não mudassem com o tempo, ou não fossem dissimuladas e imprevisíveis.
Ás vezes a solidão faz mais companhia que um bando de pessoas.
E saber mentir ajuda muito, pena que eu não o saiba fazer…
As mentes pequeninas assustam-me porque são limitadas, e geralmente são acompanhadas pela arrogância dos que não são humildes.

Que diria do Banco do Vaticano Jesus Cristo se viesse agora á terra?
Não é justo nem humano pisarmos os outros para nosso proveito, nem cometer injustiças para nosso conforto. Nem todos podem ser ricos, bem sucedidos e famosos, mas todos podemos ser bons e justos.
O homem bom e honesto exige tudo de si, o mau exige tudo dos outros.
E há criaturas que acham que podem praticar todo o tipo de violências sobre os outros, que apelidam de fracos e inferiores, seja a perda da liberdade, condená-los á fome, mandá-los matar ou morrer.

A maioria das pessoas não aprende a crescer com as dores.
Eu por mim aprendi que a única pessoa que fica conosco a vida toda somos nós próprios, por isso temos de ser indulgentes conosco.
Posso perdoar aos outros, mas não sou obrigado a estar com quem me incomoda, mas comigo tenho de estar sempre.
Hoje vive-se superficialmente, tudo o que é gratificação imediata e que não dê trabalho vende.
Há gente que só critica e nada faz para mudar algo, a maioria anda desesperadamente a tentar sobreviver.
Um povo que não trata bem da sua cultura, do seu património, que não tem orgulho de si, é um povo á deriva, que não gosta de si próprio, e isto leva gerações a reparar…
Eu por mim adoro o meu Portugal, a minha cultura, o meu povo com defeitos incluídos, a beleza natural dos portugueses e do património natural e construído. Não me via nascer noutro local a não ser não ser na minha linda Lisboa, que tem o Tejo como seu eterno noivo.

Mas se não se ensina a nossa cultura, única no mundo, a nossa história rica de 9 séculos como nação, como podem elas ter orgulho nela?

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