sábado, outubro 5

Detesto alcoviteiros.
Tal como não gosto de me meter na vida alheia.

Lembro-me de um episódio quando andava no liceu e tinha uma grande amiga na minha turma. Soube que o namorado dela andava-lhe a por os palitos e avisei-a, depois de ter a certeza.
Resultado, todos de viraram contra mim, inclusive a cornuda!
Ficou-me de lição.

Posso ver o que veja que eu não conto, nem digo, seja o(a) namorado(a), amante ou seja lá o que for, a foder a torto e a direito que a minha boca não se abre.
Há pessoas que vivem obcecadas com a vida alheia, incluindo a sexual. São uma espécie de vouyers, encontro-os muito nos locais de crusing e não só. Os chamados empata-fodas.
O que as pessoas gostam de contar sobre os outros, e o que mais inventam…
Apontam as “peversidades” alheias, como se fossem castos e puros. O que eles fazem (por mais nojento que seja) é sempre normal e aceitável.
Bem os topo, armam-se em dondocas e depois quando entram no “escuro” é um ver-se-te-avias.
Os perfis dos sites de engate estão cheios desses puritanos castos e limpinhos.

Como digo não sou moralista, nem puritano, por isso esta gente irrita-me demais.
Se as pessoas querem viver em triângulos, quartetos, quintetos ou x etos, ou se querem foder Lisboa inteira e arredores, ou se querem meter o obelisco dos Restauradores pela peida acima, isso não me diz respeito, é a vida deles.
Só sou contra quem obriga alguém a algo. Como cada um vive a sua vida sexual só me diz respeito se eu estiver incluído.

E o que dizem nas minhas costas estou-me a borrifar, se tem coragem digam-me nas trombas…

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