terça-feira, julho 20

Nunca ninguém me ensinou a ser feliz.
Ensinam-nos que o prazer é o grande pecado, que o sexo é para procriar, e por ai fora!
Sentimos-nos culpados, mas não devíamos.
Como é que as pessoas podem negar a si próprias um pouco de alegria?


Ninguém é julgado pelas suas qualidades humanas, não percebem nada de nada, e andam por ai a apelidar-se de doutores.
O amor é o amor, mas há tantas formas diferentes de o articular.
A infelicidade gosta de companhia e pode ser tão forte como o amor.
Ou somos puros e virtuosos ou porcos e divertidos.
Hoje em dia somos incentivados a demonstrar da forma mais exagerada os sentimentos, especialmente o amor.


É espantoso como o tom de voz, as palavras, podem ser sucessivamente altivas e maliciosas, doces e duras, imperativas e insinuantes, insensíveis e vaidosas.
A atracção pelo objecto do desejo que está tão perto, e por vezes tão longe ao mesmo tempo, pode ser uma tentação que acaba por nunca ser satisfeita, e deixa-nos frustrados.


O maior direito do homem é o direito de escolher.
E isso é o que se chama liberdade.

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