quinta-feira, julho 29

Eu não gosto de ser humilhado, punido, castigado, sentir que estão a exercer sobre mim o poder, a autoridade, por isso reajo, digo sempre, não vou deixar que me rebaixem.


Não sou de guardar rancores mas não esqueço. Nada. de bom e de mau.
Sou orgulhos da minha inteligência, gosto de ser valorizado, mas gosto de partilhar o meu conhecimento, e ajudar os mais fracos.


A minha infância não teve nada de marcante até à descoberta da minha homossexualidade.
Ai aprendi a culpa e a dissimulação...
"Cerca-te de altos muros em quem és", passou a ser um lema de vida.
Mas eu não quero ter medo, nunca mais. Mas a minha homossexualidade começou com o medo da humilhação, e para este fogo não arder, decidi não lhe dar lenha.


Entre a bondade e a maldade, a mesma natureza pura, luto contra a ordem natural das coisas. Sangue, suor e muitas lágrimas, estão nesse processo. A vida nem sempre é aquilo que queremos, muitas vezes, somos aquilo que a vida quer.
Sou bom para compensar as coisas menos boas que guardo dentro de mim.
Quando sou acusado injustamente, seja do que for, isso é a pior coisa que me podem fazer, e dou troco!


Sou homossexual! Quem quiser que me aceite, quem não quiser que não me aceite.
Começar de novo pode ser assustador, mas também pode ser estimulante, por uma questão de atitude.


Lamento o que perdi, felicito.me pelo que ganhei. Ganhei amigos e momentos únicos, mas também perdi a felicidade.
Eu sempre fui pouco fiel. Fieis são os animais. Eu sou dedicado ás pessoas.
Fiz de facto boas amizades, naturalmente algumas passaram pela cama, mas a maioria não!
Não condeno a infidelidade, condeno sim a sua exibição.


Dou 95% de mim, mas os outros 5% são o meu território.

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