domingo, maio 26

Hoje tive um pesadelo, sonhei que era candidato á presidência da republica…
Sou daquelas pessoas que tem aversão ao poder.
O meu poder vem dos afectos. E num país de moralzinha imbecil, ainda mais me é difícil aceitar o poder.

Alimenta-se o povo com a necessidade de valores morais. Esta ideia de não enfurecermos os monstros, não vão eles zangar-se, eu dou-lhe o nome de cobardia.
Imaginem como é perigoso viver no meio disto, existir sequer…
Eu por mim não desisto de querer justiça.
Eu sei que a vida nos torna mentirosos, e mesmo eu não sou isento de mentiras. Mas não sou desonesto nem nas pequenas e inofensivas mentiras o sou. Mas vivo, para o bem e para o mal, num país onde os machões se vestem no Carnaval de mulheres (feias sempre!) e se comportam pior que as bichas assanhadas no Trumps e no Finalmente.

Isto tudo tem começo num episódio em que aqueles amigos (sempre bem intencionados, falaram de um (ou umas) suposta conversa entre mim e um admirável amigo meu, que forma desabafos, porque eu sempre tenho tempo e ouvidos (e alguns bons conselhos) para dar a quem os merece, e em que ele falou de conflitos e da tristeza que sentia, entre ele e uma pessoa que ele muito estimava.
Supostamente, a (ou as) sempre bem intencionadas criaturas (o inferno está cheio delas) alertaram o amigo dele de que o meu amigo andava a dizer mal dele a mim.
O meu amigo não disse mal dele, apenas demonstrou a mágoa por atitudes dele, porque precisava de desabafar e porque o admirava e amava (como se deve fazer com os amigos). È natural e saudável, e eu estou aqui para os meus amigos se precisaram.
Agora transformar isso em novela de mau argumento, haja paciência!

Gostava de saber que foi a besta que tem merda na cabeça, para lhe dar uma chapada no focinho, que esta gente ainda é pior que os animais.

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