terça-feira, maio 28

A mania que esta gente tem de repetir uma coisa até á exaustão, para ver se nos vencem e/ou convencem.
A forma sórdida como certas criaturas tornam as coisas simples em complexas, é de uma brutalidade gritante. Desfazem e refazem ideias e amizades como quem bebe um copo de água, com uma desfaçatez que até faz corar as pedras da calçada.
E depois porque raio hei-de eu de tomar partido? Tenho de o fazer?

Neutralidade não significa indiferença, fraqueza ou ignorância. Pode e por vezes deve ser uma opção. Numa disputa entre amigos não tenho necessidade de tomar partido por um deles.
Não sou indiferente aos outros e ás suas opiniões e razões, mas não sou manipulável.
Na vida tenho visto gente mais que perversa, que me tenta controlar para seu belo proveito.
Quem é inteligente e me conhece bem, sabe que não procuro benesses para as minhas acções. Nunca peço nada, nem espero obter privilégios por aquilo que faço com prazer, porque quero e porque gosto, tanto a nível pessoal, como voluntário da ILGA, ou mesmo jogador dos Dark Horses.
As minhas amizades são como arvores, levam tempo a crescer e a ficarem sólidas e fortes, mas depois resistem aos temporais, dobram muitas vezes (por vezes partem mesmo), mas se resistirem ás adversidades ganham raízes e duram uma vida. E dão por vezes frutos.
E eu adoro arvores, são lindas.

Numa época, e num meio (o LGBT) em que a imagem, o corpinho perfeito, é um must, eu sou um pária.
Sempre lutei pela liberdade, a minha e a dos outros, porque vivi e já vi muitos a quem ela foi castrada.
Por vezes guardar silencio é de ouro, e o que eu tenho silenciado. Nunca me nego a discutir um assunto, mas nem sempre é de bom-tom, nem aconselhável, dizer tudo o que penso. E isso é-me permitido pela minha liberdade em decidir o que é bom para mim, não por maldade ou cobardia.

Gente esta que confunde medo por respeito… 

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