sexta-feira, maio 31

Estou só a perguntar, e sempre ouvi dizer que perguntar não ofende.
As pessoas não gostam de tipos excepcionais?
Confesso que me incomoda a inveja ou o desinteresse que essas pessoas provocam nos outros, como se tivessem que ser medíocres como os que os criticam.

Nunca me fascinaram as pessoas “certinhas”, a facilidade, a ignorância, a prepotência.
Isto é o que dá ter sempre convivido com pessoas de altos valores morais e afectivos.
E isto leva-me a uma questão que me assalta demasiadas vezes os meus pensamentos.
Sou tolerante? O que é a tolerância? Quais os seus limites?
Tenho-a como uma ferramenta que uso para tentar compreender ideias e atitudes que não estão dentro dos meus parâmetros civilizacionais.
Mas ser tolerante não é colocar-me como ser superior em relação aos outros. Só eu sei o que sofri com a intolerância alheia, devido á minha orientação sexual, e aos danos que isso provocou durante muitos anos na minha vida.

E isso leva-me á questão incomoda das minorias, e de que até que ponto podem, e devem, agir e ser protegidas.
A questão (que me parece simples) não tem a ver com a catalogação de minoria, mas como uma parte de um todo, da real diversidade do ser humano.
O que deve ser protegido é a individualidade de cada um, em harmonia com os outros, e que não devem ser tolerados comportamentos que vão contra a liberdade do outro, do respeito, e dos valores da humanidade.
A lei deve proteger as minorias, como deve proteger todos, e por isso as minorias também devem respeitar as leis. Se as leis estiveram erradas devem ser alteradas, e o debate deve ser feito por todos.
Se eu pago impostos como os outros porque hei-de ser tratado de maneira diferente?


Mas numa sociedade em que se premeia o mal, o vulgar, a imbecilidade, a desonestidade, a ganância, não podemos esperar muito… 

quarta-feira, maio 29

Quando é que esta gente veste a pele de adultos e assumem as responsabilidades? Que raio de coisa é esta de afirmarem de que “somos todos responsáveis” do estado do nosso país, da nossa sociedade?
EU não roubei, aldrabei, aproveitei-me do poder (que não tinha) para me ajudar a mim e aos meus familiares e amigos, nunca estive ou fui cliente do BPN, nunca molestei nenhum miúdo da Casa Pia, sempre paguei os meus impostos, não tenho dinheiro em nenhum paraíso fiscal (aliás não tenho dinheiro), sempre vivi e tentei transmitir aos outros bons valores, inclusive o da honestidade.
Por isso não me venham com esta conversa de que também sou culpado desta merda toda em que estamos atolados.
Culpados são todos os que fizeram a merda e os que a viram fazer mas preferiram fechar os olhos ou ser coniventes.
E o estado e a justiça continuam a não cumprir a sua missão.

Muitos vêem-me como um gajo calmo e bem comportado, não imaginam que estou bem longe dessa imagem, que não tem a ver com o pacifismo e o diálogo (que defendo), mas com uma forma calma e segura de estar na vida.
Maturidade é o que é.
Percebi que muita gente tem medo de mim, não que eu seja um gajo medonho ou terrível, ou que intimide os outros propositadamente. Alguns tem medo por eu ser simplesmente homossexual assumido e frontal, pela minha postura, pela minha inteligência e sentido de humor, pela minha coragem, mas muito mais pela minha bondade e generosidade desprendidas, que não pede nada em troca.

E, estranhamente, isso assusta as pessoas, e isso faz-me triste e com medo de viver num mundo onde as pessoas desconfiam e tem medo da minha bondade.

terça-feira, maio 28

A mania que esta gente tem de repetir uma coisa até á exaustão, para ver se nos vencem e/ou convencem.
A forma sórdida como certas criaturas tornam as coisas simples em complexas, é de uma brutalidade gritante. Desfazem e refazem ideias e amizades como quem bebe um copo de água, com uma desfaçatez que até faz corar as pedras da calçada.
E depois porque raio hei-de eu de tomar partido? Tenho de o fazer?

Neutralidade não significa indiferença, fraqueza ou ignorância. Pode e por vezes deve ser uma opção. Numa disputa entre amigos não tenho necessidade de tomar partido por um deles.
Não sou indiferente aos outros e ás suas opiniões e razões, mas não sou manipulável.
Na vida tenho visto gente mais que perversa, que me tenta controlar para seu belo proveito.
Quem é inteligente e me conhece bem, sabe que não procuro benesses para as minhas acções. Nunca peço nada, nem espero obter privilégios por aquilo que faço com prazer, porque quero e porque gosto, tanto a nível pessoal, como voluntário da ILGA, ou mesmo jogador dos Dark Horses.
As minhas amizades são como arvores, levam tempo a crescer e a ficarem sólidas e fortes, mas depois resistem aos temporais, dobram muitas vezes (por vezes partem mesmo), mas se resistirem ás adversidades ganham raízes e duram uma vida. E dão por vezes frutos.
E eu adoro arvores, são lindas.

Numa época, e num meio (o LGBT) em que a imagem, o corpinho perfeito, é um must, eu sou um pária.
Sempre lutei pela liberdade, a minha e a dos outros, porque vivi e já vi muitos a quem ela foi castrada.
Por vezes guardar silencio é de ouro, e o que eu tenho silenciado. Nunca me nego a discutir um assunto, mas nem sempre é de bom-tom, nem aconselhável, dizer tudo o que penso. E isso é-me permitido pela minha liberdade em decidir o que é bom para mim, não por maldade ou cobardia.

Gente esta que confunde medo por respeito… 

domingo, maio 26

Hoje tive um pesadelo, sonhei que era candidato á presidência da republica…
Sou daquelas pessoas que tem aversão ao poder.
O meu poder vem dos afectos. E num país de moralzinha imbecil, ainda mais me é difícil aceitar o poder.

Alimenta-se o povo com a necessidade de valores morais. Esta ideia de não enfurecermos os monstros, não vão eles zangar-se, eu dou-lhe o nome de cobardia.
Imaginem como é perigoso viver no meio disto, existir sequer…
Eu por mim não desisto de querer justiça.
Eu sei que a vida nos torna mentirosos, e mesmo eu não sou isento de mentiras. Mas não sou desonesto nem nas pequenas e inofensivas mentiras o sou. Mas vivo, para o bem e para o mal, num país onde os machões se vestem no Carnaval de mulheres (feias sempre!) e se comportam pior que as bichas assanhadas no Trumps e no Finalmente.

Isto tudo tem começo num episódio em que aqueles amigos (sempre bem intencionados, falaram de um (ou umas) suposta conversa entre mim e um admirável amigo meu, que forma desabafos, porque eu sempre tenho tempo e ouvidos (e alguns bons conselhos) para dar a quem os merece, e em que ele falou de conflitos e da tristeza que sentia, entre ele e uma pessoa que ele muito estimava.
Supostamente, a (ou as) sempre bem intencionadas criaturas (o inferno está cheio delas) alertaram o amigo dele de que o meu amigo andava a dizer mal dele a mim.
O meu amigo não disse mal dele, apenas demonstrou a mágoa por atitudes dele, porque precisava de desabafar e porque o admirava e amava (como se deve fazer com os amigos). È natural e saudável, e eu estou aqui para os meus amigos se precisaram.
Agora transformar isso em novela de mau argumento, haja paciência!

Gostava de saber que foi a besta que tem merda na cabeça, para lhe dar uma chapada no focinho, que esta gente ainda é pior que os animais.

sexta-feira, maio 24


De vez em quando vem á baila o tema do racismo. Por uma razão ou por outra.
Perguntam-me se Portugal é um país racista! Digo que não, se me perguntam se em Portugal há racismo, digo logo que sim.
E o que é o racismo?
È o preconceito em função da raça, mas nisto de preconceito, eu já tive (e tenho) a minha dose, porque maior preconceito que é o da orientação sexual e do género, não existe. Seres penalizado porque tens atracção sexual e/ou amas alguém do mesmo sexo que tu, ou porque nascentes preso num sexo corporal diferente do da tua cabeça, é desumano, cruel e insensível. Não é humano.

Sempre defendi que em Portugal cabem todos aqueles que queiram e que se sintam bem em ser portugueses, e mesmo aqueles que não o queiram ser mas que amem e respeitem este meu país.
Portugal é um país multicultural e multiracial. Somos fruto de todos os povos que conquistaram este território, desde os povos “bárbaros” do norte da Europa, romanos, árabes, judeus (fugidos da crueldade da Espanha católica), e os imigrantes africanos, brasileiros e povos de leste.
Quando vejo pessoas usarem o argumento do racismo, seja num sentido ou noutro, dá-me uma raiva.

A raça não deve ser pretexto nem para discriminar, nem para se tolerar tudo.
O problema em Portugal é não se tratarem todos como cidadãos de plenos direitos, mas também com deveres
Se vivem todos em Portugal devem ser tratados todos por igual, seja na sua defesa, seja nas suas obrigações, sem distinções e em cumprimento da lei nacional.
Para mim não existe diferença entre um criminoso branco ou negro, amarelo ou encarnado. E todos aqueles que querem continuar a ser estrangeiros devem respeitar Portugal, tal como os portugueses os devem respeitar, e como querem ser respeitados no estrangeiro. Não vivemos em apartheid…

Numa altura em que a maioria vive num frenesim de mostrar fotos de locais exóticos que visitou, no Facebook, parece-me um bocado idiota o facto de não abraçarem a diversidade que tem no seu país.
O exótico só é lindo fora de portas?
Já se esqueceram que fomos nós que fomos os pioneiros da globalização em frágeis caravelas?

terça-feira, maio 21


Hoje vive-se uma cultura de medo, O medo de se perder o emprego, o lugar de prestígio, os privilégios, a popularidade, a notoriedade.
Vive-se numa época de fanatismos ideológicos, tipo Gestapo, ou estás do lado deles ou então és um alvo a abater.
É aflitivo e digo-vos muito preocupante. Radicalizaram-se posições com uma tamanha extremidade que temo que isto descambe em algo muito mau para a democracia e a liberdade individual.
Agora está aí um grupelho radical de direita a pedir a anulação das leis da interrupção voluntária da gravidez, do casamento entre pessoas do mesmo sexo e da identidade de género.
Os portugueses têm o mau hábito de acordar tarde para tudo.
Este conservadorismo, benéfico em certa parte, é muitas vezes letal para o desenvolvimento dum povo, ata-nos permanentemente neste “deixa andar” em que vivemos.

De que vou ter saudades quando morrer?
Do sol, do mar, das arvores, da musica, de ler, de comunicar, de rir, dos sabores e dos cheiros, da minha cidade, do meu país, dos sons da natureza, dos risos, de ouvir histórias, dos beijos longos, dos abraços, do sexo, dos amigos, da vida.
Só rezo para que possa viver o resto da minha vida segundo os meus ideais e travando os meus velhos combates.
As pessoas egoístas não podem amar, algumas pensam que amam, mas não é verdade, o amor é desprovido de egoísmo.
Por vezes o amor é frustrante, mas vale sempre a pena. Acho que esta é a maior certeza que tenho na vida.

Por vezes preciso de fazer muita ginástica mental para perceber certas coisas, mas há algumas que entendo bem. E uma delas é o preconceito, e ele é universal, e só o entende que o sente na pele, como eu.

Não compreendo porque ainda há acidentes nas passagens de nível! Com o Toy tão á mão, bastava ele abrir a janela de casa e gritar “olhos de águuuuuuuuuuuuuuuuuuuua”.
Claro que o que podia acontecer é o maquinista descarrilar o comboio e atropelar o Toy, para ele se calar, mas não há belo sem sabão…

Não sei se sabem mas a Cicciolina já tem mais de 60 anos, o que significa que a quase esmagadora maioria dos actores que contracenaram com ela já estão mortos, talves ainda viva um elefante ou uma tartaruga.

Muita falta de lambadas na tromba anda por ai, a avaliar pela educação que esta gente tem. Custa assim tanto dizer “por favor”, “com licença” e “obrigado”?
Ás vezes dá vontade de espetar um barril de cerveja cheio nas trombas de alguns, para ver se tem educação.
Eu sei que a vida não é fácil, mas estar sempre de trombas ajuda alguma coisa?

Bolas pelo menos no meu tempo eram os comunistas que comiam criancinhas, agora são os do processo Casa Pia e alguns padres.
É caso para dizer “que força é esta amigo, que te põe de mal com os outros e de bem contigo?”, são gases, senhor, são gases…
Eu até me ia atirar da ponte sobre o Tejo, mas com a sorte que tenho, ainda ia parar a um cargueiro com destino a Luanda, ou a outro destino mais longiquo.

Mas o que se pode fazer a esta gente que em pleno Maio ainda tem pais-natais pendurados nas varandas?
Ter um velho de barbas a espreitar pela janela é assim uma coisa tão gira?
O pessoal da Casa Pia não achou…

sexta-feira, maio 17


Sabem como eu sei que a água está cara? Pela quantidade do cheiro das pessoas nos transportes públicos.

Muita gente não gosta do Daniel Craig no papel de James Bond. Eu gosto, ele tem ar de homem como o Sean Connery (sem o machismo), para baixinhos como o Thimothy Dalton ou enfeminados como o Roger Moore já demos, e beberem martinis em copos maricas, please!
Pelo menos o Daniel Craig tem ar de homem de Leste, daqueles musculados das obras, que bebem vodka como quem bebe água.
E depois um verdadeiro 007 come tudo o que lhe vem á frente, em nome da defesa da nação claro, não só gajas boas… Também é verdade que os vilões são sempre gajos com alguma deficiência física, não há para ai gajos maus com bom aspecto físico? Eu conheço muitos… E depois são todos tão heteros…
E depois que raio de vilões usam eles? Ao lado do Alberto João Jardim, Valentim Loureiro, Victor Gaspar, Isaltino Morais, Fátima Felgueiras (e isto só para dar exemplos do reportório nacional), aqueles vilões são como os cromos da bola, inofensivos.

Muitos acham os meus pontos de vista muito despropositados, mas eu cá sei as linhas como me coso.
Uma coisa que me irrita é quando nos querem chamar de gordos na cara, e nos dizem que somos fofinhos. Tipo quentinho e peludo (o que não é mau). Eu fofos não gosto, nem dos de Belas (não tou a falar de ti Pedro LOL), embora esses sejam para comer (o que me agrada mais…)
A minha vontade é que eles recebam uma sms da Sónia Brazão (dizem que são explosivas, tem muito gás…)

E depois que mania esta de fazerem manifs a pé, não sabem que se querem fazer para um país precisam de uma camião? Vejam os exemplos, e não se cansam…
E depois a avaliar pelas abstenções nas eleições, muita gente deve ter saudades da ditadura, em que não se podia votar, e os que podiam só tinham a União Nacional.

Não é querer embirrar, mas porque raio andam as bichas histéricas (sei que vou apanhar…) por não irmos ao Eurofestival? Por mais qualidade que tenham as nossas participações, com o método de votações que existem, nunca nós vamos ganhar aquilo, nem com o Tony Carreira mais a filharada (que até um dia o cão vai aparecer a cantar naquela família).
Mas como eu disse, eu sou do contra…

quarta-feira, maio 15


Vocês querem um beliscão nos glúteos?
Saem á rua com frio de peito á mostra, e depois queixam-se?
Por este andar vamos andar tomos a tomar ben-u.ron, porque se pode tomar de estômago vazio...

Falam de reuniões de ex-militares "descontentes" o que é grave, pois a ultima vez que os militares ficaram nesse estado vieram todos para Lisboa em chaimites e enfiaram-lhes cravos nas espingardas. E nós sabemos que o cheiro a flores nas armas custa a sair...
E depois não sei se seria uma boa ideia deixarem crescer os cabelos no exército, como em 1974/5, agora com as mulheres tambem a poderem ir á tropa, havia de ser uma confusão (suck my both, bitch!)

O bom de ter tV por cabo é que existem muitos canais onde não se ouve falar portugueses, especialmente os comentadores e a "voz do povo". Aqueles programas de "antena aberta" são inenarráveis.
Outra coisa que me aflige são os salários de miséria dos jogadores de futebol, o que eles devem sofrer com esta crise.
Eu sei que não pago a minha prestação da casa, tenho logo alguém, sob numero desconhecido como se fossem mafiosos, a telefonar-me a ameaçar que sabem onde estou, e que me vão denunciar ao Banco de Portugal por não ter cumprido a minha obrigação, e com taxas e multas e o telefonema da criatura na maioria das vezes arrogante.
Qualquer dia vamos a uma caixa multibanco e ainda nos pagam em gomas ou pastilhas elásticas, ou coisas piores.
Engraçado que os bancos sabem, ver os nossos parcos tostões, mas deixam fugir (ou mesmo eles próprios enviar) milhões para off-shores, evitando-lhes pagar impostos sobre esses capitais, delapidando os cofres do estado.

segunda-feira, maio 13


Eu tenho a solução para a crise grega. Eu por mim estou disposto a adoptar dois gregos, daqueles saudáveis e cheios de boas cores…

Imaginem quem vai ás televisões e aos congressos/palestras dar conselhos e soluções/opniões sobre a crise? Exactamente aqueles que nos meteram nela…
E depois dizem-nos como nos devemos portar, que temos de nos sacrificar, resignar-nos para que eles possam continuar a ter o nível de vida que eles teem, e a ganhar eurinhos em congressos e aparições na TV.

Expliquem-me como se eu tivesse 5 anos, o novo esquema de circulação na Avenida da Liberdade em Lisboa, elaborado pela cabecinha brilhante de António Costa! Ou eu me engano ou andar ás voltas na avenida não gasta mais combustível e faz mais poluição? E depois pagamos parquímetros para termos estradas esburacadas?

Passámos de um primeiro-ministro que corria meias-maratonas, e nos mostrava o suor do seu sovaco, para um que dança Kizomba e é barítono(?????). Não sei se ganhámos com a troca, porque o seu vice só faz solário, viaja e branqueia os dentes…

Por vezes tenho saudades da santa inquisição, mas só de segunda a sexta entre as 9 e as 10, e só quando ligo a SIC para ver o programa das Maya. Como dava jeito alguém que queimasse umas bruxas…Embora no Verão veja algumas bem queimadas, mesmo tostadas
Aliás os únicos portugueses que gostam do Hallowen, e de ter criancinhas a bater-lhes á porta a pedir travessuras são os arguidos do processo Casa-Pia, e mais alguns que não estão lá…
E depois uma abóbora dá mais arranjo numa sopa. 

domingo, maio 12


Por vezes as idas ao supermercado são uma aventura.

Primeiro estão sempre a mudar as coisas de sítio, como se fossemos lá para jogar ao solitário em vez de fazer compras. È preciso compra um GPS para fazer compras? “ para chegar á prateleira dos chocolates, vire no segundo corredor á esquerda, depois dos cafés vai encontrar os chocolates em pó…”
Depois colocam os preços dos produtos em letra tão pequenina que nos fazer sentir como o Mr. Magoo, temos que levar uma lupa para ver os preços?
E aqueles carros que tem sempre uma roda do contra, além de chiarem como uma cria desmamada, tem vida própria…
E a temperatura da zona dos iogurtes e das manteigas? Parecem a Islândia, eu até tenho pesadelos com a Bjorg a sair do meio dos iogurtes a cantar…
E porque na secção do peixe perguntam sempre se o peixe é para amanhar? Que eu saiba ninguém gosta de comer o peixe com escamas.

Outra coisa que acho bizarra é a senhora da caixa perguntar quantos sacos eu acho que vou precisar, mas eu sou a Maya? Sou vidente?
E porque razão os supermercados raramente vendem produtos hortícolas avulso? Tenho de comer batatas e cenouras de empreitada? Tenho de levar um saco de batatas que dava para alimentar a população da Libéria durante um mês?