terça-feira, fevereiro 26


Triste igreja católica, esta que está tão perto de Deus, estar tão longe dos homens.
Admira-me que a igreja não veja a humilhação e o engano, quando diz aos seus crentes para aguentarem a crise calados e submissos.
E surpreende-me a oportunidade perdida de fazer aumentar o seu rebanho estando do lado dos que sofrem.
A mim far-me-ia ter mais respeito por ela.
Mas não, preferem uma indecorosa promiscuidade com o poder instalado, de direita pois claro.

Pedem para sofrermos em silêncio? Até Jesus, pregado na cruz, se lamentou “pai, pai, porque me abandonastes?”
Depois estranham o justíssimo desencantamento e descrença dos fiéis. E pensam que somos ingénuos.
A igreja vive para o poder, o poder sobre as almas e sobre as caixas de esmolas. Depois falta-lhes a moralidade para dizerem que estão ao lado dos pobres e dos que sofrem. De autismo em autismo, a igreja católica arrisca-se a dar o seu estertor final.

Estiquei-me? Não sou o único.
A igreja tem hoje uma boa e nova oportunidade de se redimir.

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