sábado, fevereiro 9


Detesto conversa mole.
Há pessoas que me desafiam a razão… Mas também não é a inteligência que os distingue.
Pode-se ler uma conversa interessante com um analfabeto, e uma oca com um homem culto.

Acho horríveis as tentativas de silenciar os pacifistas, a maioria gosta de homens de guerra, virulentos, agressores. Físicos.
Existe uma estranha raça de homens que teimam em não seguir a corrente, em serem senhores do seu destino, eu admiro-os. São eles que mudam o mundo.

Ver os outros como amigos e irmãos, e não como servos, é coisa rara entre os ricos e poderosos. Os pobres são mais solidários, os ricos fazem banquetes para ajudar os pobres a comer pão, mas não os sentam á sua mesa, nem lhes dão a comer o que eles come, nem os sentam á sua mesa. Brincam á cardidezinha. E servem-se dela para se sentirem superiores.
É fácil ser-se solidário quando se tem muito. E este tipo de atitude está longe de ter um fim.
Eles vivem da dor e da resignação do pobre, da sua fome, do seu corpo, e da sua doença e morte. Porque os pobres são a maioria. Enriquecem á custa da sua exploração.
E ainda nos mandam calar.

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