Detesto conversa mole.
Há pessoas que me desafiam a razão… Mas também não é a inteligência
que os distingue.
Pode-se ler uma conversa interessante com um analfabeto, e
uma oca com um homem culto.
Acho horríveis as tentativas de silenciar os pacifistas, a
maioria gosta de homens de guerra, virulentos, agressores. Físicos.
Existe uma estranha raça de homens que teimam em não seguir
a corrente, em serem senhores do seu destino, eu admiro-os. São eles que mudam
o mundo.
Ver os outros como amigos e irmãos, e não como servos, é
coisa rara entre os ricos e poderosos. Os pobres são mais solidários, os ricos
fazem banquetes para ajudar os pobres a comer pão, mas não os sentam á sua
mesa, nem lhes dão a comer o que eles come, nem os sentam á sua mesa. Brincam á
cardidezinha. E servem-se dela para se sentirem superiores.
É fácil ser-se solidário quando se tem muito. E este tipo de
atitude está longe de ter um fim.
Eles vivem da dor e da resignação do pobre, da sua fome, do
seu corpo, e da sua doença e morte. Porque os pobres são a maioria. Enriquecem á
custa da sua exploração.
E ainda nos mandam calar.
Sem comentários:
Enviar um comentário