Irritam-me as pessoas autoritárias.
A mim á força não me ensinam nada, recuso. O meu cérebro bloqueia,
nada fica lá.
Quem o faz despreza o outro, os seus sentimentos, a sua
integridade, a sua dignidade.
Por isso o serviço militar me foi penoso, qual tortura que
aguentei estoicamente, e á qual sobrevivi. Não me ensinou nada de bom, pois os
valores que, supostamente, deveriam dar já os tinha.
Confesso que sou admirador das pessoas bondosas, dou mais
valor ás suas conquistas do que ás dos arrogantes. Não saboreio as minhas
ultrajando os outros.
Não sou saudosista, nem vivo preso ao meu passado. Agora
abro as minhas mãos para o futuro, é para ele que olho e caminho. Se vai ser
longo ou curto, bom ou mau, não sei, mas tem de ser vivido, aproveitado ao máximo,
e tenho confiança de que vai valer a pena viver, mesmo com os momentos maus que
virão.
Não encaro o futuro sem uma ponta de medo, de ansiedade, de
responsabilidade minha, e com um grande sentimento de humildade, pois sou tão
pequenino neste mundo tão grande, e tão insignificante!
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