quinta-feira, agosto 16


Irritam-me as pessoas autoritárias.
A mim á força não me ensinam nada, recuso. O meu cérebro bloqueia, nada fica lá.
Quem o faz despreza o outro, os seus sentimentos, a sua integridade, a sua dignidade.
Por isso o serviço militar me foi penoso, qual tortura que aguentei estoicamente, e á qual sobrevivi. Não me ensinou nada de bom, pois os valores que, supostamente, deveriam dar já os tinha.
Confesso que sou admirador das pessoas bondosas, dou mais valor ás suas conquistas do que ás dos arrogantes. Não saboreio as minhas ultrajando os outros.

Não sou saudosista, nem vivo preso ao meu passado. Agora abro as minhas mãos para o futuro, é para ele que olho e caminho. Se vai ser longo ou curto, bom ou mau, não sei, mas tem de ser vivido, aproveitado ao máximo, e tenho confiança de que vai valer a pena viver, mesmo com os momentos maus que virão.
Não encaro o futuro sem uma ponta de medo, de ansiedade, de responsabilidade minha, e com um grande sentimento de humildade, pois sou tão pequenino neste mundo tão grande, e tão insignificante!

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