segunda-feira, agosto 13


Há momentos na vida que tornam insignificantes e fúteis as nossas penas, são aqueles que vivemos com os amigos.
Esses momentos de alegria e partilha são paliativos para as agruras, para as feridas que os outros nos causam. Diante deles afasto os meus pesares e a minha raiva contra as bestas deste mundo. Aqueles que tiram prazer em tirar a dignidade aos outros, que é uma forma de matar sem matá-los.

Aos que tem bens avultados, poder, tudo lhes é perdoado, todos os vícios são permitidos. Ao pobre, ao fraco, dizem-lhe como há-de viver, como se há-de comportar.
O desprezo pelo outro, que chega mesmo ao ódio, não dão mostras de abrandarem, muitas vezes tendo mesmo os sintomas de uma epidemia.
O facto de não me correr bem o dia, não me dá o direito de ser indelicado com os outros. Os amargos de boca são meus, e lá se devem curar. Nestas alturas são os amigos que me adoçam a boca.
Não consigo odiar ninguém, mas não me peçam para gostar de quem só me dá amargos de boca.

Porque teimam em querer humilhar e maltratar as pessoas? Porque teimam eles?
IDIOTAS!

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