quinta-feira, novembro 1


As coisas já não são o que eram, nem podem ser…
Há um grande passatempo dos tugas que é dizer mal, de quase tudo e todos.
E o pior é que a maioria das vezes é injustificado, gratuito e injusto.
A crítica inteligente não é para todos, e o pior é que nem sequer o sabem fazer, dizer mal não é criticar, é só deitar abaixo.

Ter cabeças que sabem pensar é um luxo que cada vez menos temos.
O problema dos tugas é que são permanente insatisfeitos consigo mesmos, por vezes até apetece emigrar, demasiadas vezes até…
Os ídolos dos tugas são e exemplo daqueles que os idolatram. Ronaldo e Mourinho são o exemplo chapado disso. Arrogantes quando ganham e malcriados e “críticos” em relação a tudo e todos quando perdem, ou melhor a dizerem mal. E desorientam-se.
Para eles o mundo é a preto e branco, um mundo demasiado sóbrio e de bom gosto, em que eles é que estão certos, um mundo de todos contra eles.
Não tenho paciência para esta gente de ego insuflado com as suas manias, obsessões e devoções. E muito menos para os que os veneram.
Esta gente deslumbra-se com a ostentação destes novos-ricos, vindos muitas vezes da extrema pobreza, não a monetária mas a da inteligência e especialmente da emocional. E neste mundo não há espelhos, pelo menos os de alma.

Nunca me considerei superior a ninguém, sou o que sou, e sou do que melhor eu sou.
Eu vim de uma família destruturada, com uma inteligência emocional mais do que estragada, era quase nula. No caso de minha mãe a violência era de uma crueldade, brutalidade e insensibilidade ao ponto de desejar mal a crianças ainda não nascidas, ou mesmo com os animais, as pobres aves que passarem pela mão dela sofreram muitas até á morte a crueldade dela. Aos filhos foi o mesmo, coisas que nem hoje ainda consigo pensar com clareza, e o muito que a minha doença apagou da minha memória, felizmente. O que ela me fez a mim especialmente, por ser “A Menina Joaninha”, muitas coisas já fiz por esquecer, as outras perderam-se com a doença, outras são tão duras e ainda provocam um certo desconforto em mim.

Nunca vivi em mundos de faz-de-conta, claro que sou dados a sonhos e fantasias, quem não o é? Mas sei que o são…
Hoje as pessoas são demasiado bronzeadas, ruidosas, velhas, enfeitadas, convencidas.
Sou daquela raça portuguesa que é educada, trabalhadora, solidária, determinada e invisível.

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