Admiro todos aqueles que caem, se magoam, fica feridos, até
para sempre, mas que se levantam, lambem as feridas, curam-se e continuam a
caminhar sorrindo.
Por favor não me compliquem a existencia. Não, já não sou
jovem.
Cuidado que uma faísca pode incendiar uma floresta.
Em todo o lado se premeiam os que aguentam e bajulam a prole
estupida dos que nos exploram.
Ás vezez é preciso mudar de passeio para evitar encontros, e
mesmo dar a volta e retroceder.
E eu luto para não me esqueçer de que sou um homem livre.
Estamos num tempo de derrota, de contar os mortos, de
começar de novo, e sobretudo de manter a moral.
Confesso que a minha vida actualmente não me dá muito espaço
para ter disciplina.
Com as coisas que quero fazer, o tempo escasseia. Entre
ginásio, rugby, voluntariado, estar com os amigos... Mas tento rentabilizar
tudo.
E o que me leva a ser voluntário? A necessidade de ajuda e o
meu dever em ajudar.
Muita gente foge da discussão de ideias, por medo de ver
apagadas as opniões deles.
Que mania esta de os portugueses se lamuriarem de sermos
poucos, “poucos mas bons”, mas se somos assim tão bons, não seria bom sermos
meslhores?
É que a avaliar pelo estado do país...
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