segunda-feira, novembro 21

Só quem ama com o coração aberto, sente este inefável prazer de sentir a felicidade dos amigos como sua.

Decidi tentar a minha “sorte” no rugby porque um grande homem e meu amigo, o Matt, insistiu em me desafiar, e porque não me quero arrepender de não ter feito algo por medo de fracassar.
Ter a sensação de que podia ter feito, e de ter recuado por insegurança minha, é coisa que me deixa com um sabor amargo na boca. Um fel que não quero saborear.

Há coisas na vida que nem prefiro saber, porque me enojam tanto, que me provocam náuseas, senão vómitos.
Mas o mal, é que há sempre alguém com boas ou más intenções (o mundo está cheio de “altruistas”), que me vai fazer o “favor” de me por a par.
Convém não perder a cabeça, mas convenhamos que por vezes é difícil não nos deixarmos levar pelas emoções.

É por isso que muitas vezes vivo a felicidade pela alegria nos olhos dos meus amigos.


Quem são os meus amigos?
Eles sabem quem são, são aqueles que tenho no meu coração, e existem mais que estou a integrar.
Se são muitos, sim são. Tenho-os mais do que a média. Se sou eu que os sinto por defeito de personalidade, talvez. Mas sei que o meu coração consegue ver neles as qualidades que eu acho merecedoras da minha admiração.
Se os tenho na minha vida é porque os mereço, foram batalhas, nunca ganhas porque podem partir a qualquer hora, que eu travei, e ganhei.
Sinto-me um privilegiado por fazerem parte da minha vida, essas criaturas belíssimas.

A morte pode vir quando quiser, dela não tenho medo, o meu medo é de não poder fazer aquilo que desejo, o meu medo é o sofrimento, que muito já tive, o meu e o dos que amo.

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