Uma separação por mais dolorosa que seja, não deve ser
adiada e muito menos evitada.
Só se gostares de coisas amargas e fora de prazo…
Além disso a dignidade é algo tão precioso que se deve
manter.
Neste caso é uma das razões para que servem os amigos, para
te consolar, com berros, lágrimas e gargalhadas, e ouvir o “I Will Survive” até
á exaustão até nos entrar na mona.
E mantermo-nos ocupados ajuda a superar as coisas.
E não precisas ir a correr arranjar um substituto, por amor
de Deus, sossega a passarinha, as relações não são pronto-a-vestir. Pensa
primeiro na razão porque acabou, aprende com os erros, faz o luto e ganha
forças. E depois não é bom andar sempre a saltar, muito menos para a espinha do
primeiro gajo giro que te aparece pela frente.
A maior mentira de todos os tempos é “viverem felizes para
sempre”, isso é nos contos de fadas, não nos das fodas. Existem as doenças, os
egos, as birras, as zangas, os mal-entendidos, os ciúmes, os maus odores, o
cansaço, a tristeza, as dificuldades financeiras, a inveja e o diabo a quatro…
Mas isto acontece com ou sem relação. A diferença é que a
dois pode ser mais fácil de suportar, ou não.
E nunca se conhece bem o parceiro, acreditem, porque tal
como tu os outros também mudam com o tempo. Eu quando era miúdo não gostava de
bacalhau, feijoada e sardinhas, agora adoro.
O teu parceiro ou amigos não são adereços para exibires aos
outros, podem ser muito lindos e sexys, inteligentes e dotados, além de serem
muito bons na cama, mas isso não são razões válidas para estares com eles. E
eles também são humanos e tem as suas fraquezas e contradições, que tens de
aceitar como eles aceitam as tuas. E raios te partam a moralidade.
E muito cuidado com o dinheiro, estabeleçam regras se
decidirem ter contas conjuntas com os vossos parceiros, a maioria das discussões
entre casais é por causa de dinheiro, geralmente por falta dele.
E por favor não caiam no erro de satisfazer todos os
caprichos do parceiro, vocês não são donas de casa submissas, as mulheres já se
estão a deixar disso.
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