Não há nada como estar apaixonado.
É assustador, mas a sensação é como sentir-se noutro mundo, num êxtase
permanente. È uma mistura de emoções.
As pessoas ficam afectadas, tolas.
Mas há vários tipos de paixões, e
erros que devem ser evitados, porque da paixão ao ódio e ao desespero, vai um
caminho curto:
- A Paixão Curta
Tipo passagem do Alfa num
apeadeiro, pode levantar-te do chão, mas se não te seguras a queda pode ser
dolorosa. Acabas sempre dorido e magoado.
- A Paixão Tesão
Que é despoletada pela testerona. Se
o sexo é bom apaixonam-se. Sexo é satisfação, não traz felicidade, nem amor.
- A Paixão Walt Disney
Ou conto de fa(o)das, geralmente
associada aos que acreditam no príncipe encantado, que desde já vos digo que não
existe. Mas tu acreditas nisso e depois descobres que ele também exala maus
odores, e tira símios das cavidades nasais, e acaba-se a magia…
- A Paixão Desafio
Fazer alguém amar-nos é a coisa
mais tola que pode passar nas nossas cabecinhas. Francamente!
- A Paixão Desesperada
Geralmente vem de pessoas que estão
há muito tempo, ou têm medo de estar sozinhas, e que são incentivados pelos
amigos e familiares a “arranjar” alguém. Além de não ser justo para ti, não o é
para o teu parceiro.
- A Paixão Inadequada
Que é aquela que se tem por pessoas
comprometidas, os que arranjam sempre desculpas para tudo, alguém com mais de
uma ou duas gerações de diferença, e alguém que te diga que és o homem da vida
dele. Esquece!
E no fim disto tudo a paixão
existe, o romance também.
Mas só é bonito e resulta se ambos
se sentirem no mesmo patamar. E o mais importante é nós sentirmo-nos bem
conosco próprios, e fazer o nosso parceiro sentir-se bem com ele também.
E nunca, por nunca, se moldem ao
vosso objecto de paixão, é o maior erro da vida. O outro interessou-se por ti
como eras, a mudança pode tirar-lhe o interesse, ou pior pensar que tu és
aquilo que te tornaste, e no fim és um falso.
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