sexta-feira, julho 4

Numa relação é por vezes complicado saber como gerir as situações, e impossível saber o que vai na cabeça do outro.
No princípio a maioria das pessoas actuam de maneira a darem de si uma imagem idílica, porque querem impressionar ou porque acham que o outro quer que ele seja assim.
A resposta á pergunta de “quem dá o primeiro passo?” é fácil, quem estiver interessado.
Fazer-se difícil só resulta para os desesperados. A pessoa sentir-se desejada porque o outro insiste, a sério? Não me parece saudável mas sim obsessivo.

Outra coisa que nunca se deve permitir é que nos paguem as coisas. Convidar de vez em quando para jantar, ou oferecer uma prenda no aniversário, natal, dia dos namorados, no aniversário do namoro, vá que não vá. Agora sempre não! Isso não é gostar, é comprar o outro, é ser o dominador, o alfa da relação, e isso não vai dar bom resultado…
E se a primeira saída a dois correr mal, isso é um aviso. Pode-se dar uma segunda oportunidade, a até pode correr bem, mas uma terceira já é masoquismo.
Também não é bom abdicar do nosso poder, e nunca se deve ser capacho de outros.
E depois quem disse que temos de levar o nosso relacionamento para todos os lados? E acha que há pessoas que tu queres que o conheçam antes de tu o conheceres bem? A sério?
E nunca por nunca ser tente controlar a outra pessoa, seja em que situação for. Isso só o faz sentir enxovalhado. Controlar telefonemas, mails, correio, internet, saídas, horários, nunca. Se desconfias de algo pergunta, se a resposta não te convenceu então tens um problema e questiona se não deves partir para outra.

E cuidado com o que dizes e fazes, pode virar-se contra ti.

Armar cenas e dizeres tudo o que te vai na cabeça, ou o contrário do que queres (coisa muito comum) pode sair-te pela culatra. Dizeres que não queres nada para os teus anos, quando no fim queres, e depois ficares a zero, é mais que merecido.

Sem comentários: