Os empresários portugueses, essa raça!
Primeiro pensam que têm jeito para o negócio.
E depois pensam que os espertos são eles, e que os outros são
uma cambada de estúpidos, prontos a serem enganados.
Descuidam os pormenores, são desorganizados, não gostam de
regras. E nunca chegam a horas a lado. Gostam de gritar e gesticular muito e
mandam até na mãe deles. Acham que gerir é como serem directores de algum campo
de concentração nazi.
Depois como não são muito inteligentes, e não sabem línguas,
são muito desconfiados. Gostam de adular aqueles de que se querem aproveitar,
gostam de “negociatas”, de boa vida, as empresas servem exactamente para pagar
as suas mordomias, enquanto pagam mal e tarde aos seus colaboradores, a que
chamam de empregados.
Tem sempre mulheres espampanantes, e amantes boazonas que
estão com eles porque eles são lindos, mesmo com os seus bisontes 320 quilos,
ou com as suas barrigas que davam para abrigar toda a população do Barreiro em
dias de chuva, e frequentam bares de alterne ou as putas (que em alguns casos são
as próprias mulheres deles!).
Adoram aldrabar a lei, ir a tribunais, atrasar processos,
pagar custas e coimas, como se isso desse status e prestigio.
Preferem despedir trabalhadores, deixar de investir nas suas
empresas, faltar a pagamentos (pois se ele deve são dificuldades, se lhe devem
os outros são ladrões), sejam eles o estado, os colaboradores, aos bancos, aos
fornecedores, do que cortar nas suas despesas.
Aliás para eles somos todos uns empregados preguiçosos, o
estado um ladrão, a banca uma sanguessuga, os fornecedores uns abutres, e eles
são tão boazinhos… Nós não prestamos e eles até fazem caridade em nos dar
emprego, que nos pagam mal e por vezes nem pagam, porque nós merecemos.
Já ao contrário de nós, eles trabalham que se fartam, se
chegam ao escritório perto da hora de almoço, foi porque estiveram a fazer “serão”,
porque eles esforçam-se para “salvar as empresas”, geralmente no Elefante
Branco, ou em casa da mula que andam a comer (eles e mais o resto da Brandoa).
Dizem todos que enriquecem á custa do suor do trabalho. Esquecem-se
de dizer é que o suor e o trabalho é o dos outros, que exploram!
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