quarta-feira, janeiro 22

O pão.
Adoro pão.
Não daquele plástico que fica duro e/ou elástico ao fim do dia, mas do bom, do rústico, do que tem crosta dura e sabor, com boa textura.

Lembro-me quando era jovem ir á aldeia de meus avós no “Expresso da Carreira” para a Pampilhosa da Serra, que chegava á vila pelas 2 da manhã, as estradas eram muito más. Vinha depois um “carro de praça” buscar-nos para a aldeia da Ponte de Fajão, já quase colada ao concelho de Arganil, e comprava-mos o pão na padaria, acabado de fazer, quentinho. Pão de segunda era assim chamado. Por ser feito com a chamada farinha de segunda categoria, mais barata, mas muito saboroso. Eram enormes, escuros por fora e brancos como a neve por dentro. Com manteiga era o céu.

Sempre adorei o cheiro o pão quente, habituei-me de pequeno a vê-lo cozer nos fornos a lenha, comunitários, na aldeia de meus avós paternos. Já a broa de milho nunca foi para o meu paladar, mas nunca fui menino de carcaças (papos secos na aldeia). O meu sempre foi escuro, grande e de intenso sabor (LOL). E a variedade é enorme.
O pão com chouriço é outra tentação, e as torradas, como eu adoro uma boa torrada em pão de centeio.

E vai uma tosta-mista?

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