terça-feira, janeiro 28

Aos amigos que nunca mais terei.

Não sou perfeito, tento ser o melhor que posso e sei que tenho algumas insuficiências.
Mas o facto de não concordar sempre, não quer dizer que não respeite o outro. Mas não confundam bondade com ignorância.
Se há coisa que preze é a minha liberdade de pensamento, e teimo em julgar as coisas pela minha cabeça, que parece muito boa quando vos convêm, e muito estúpida quando é o contrário.

Todos os meus amigos me marcaram, os que estão e os que partiram, e as perdas, as injustiças, as traições, deixam feridas.
Sou dedicado aos meus amigos e íntegro, por isso não aceito outro tipo de comportamento da parte deles. Posso até ser flexível em muitos outros aspectos, mas nestes sou muito exigente, porque exijo o mesmo de mim.
Sei que tenho uma forma algo intensa de amar os meus amigos, mas quem não têm família, vê neles aquela que lhe falta.
E depois não vejo a amizade como uma actividade em part-time.

Quando se quebra o encanto de uma amizade dificilmente se recompõe, fica ferida de morte e murcha. Para mim perder a confiança é quase como uma morte anunciada.
É sempre dramático quando uma relação termina, e no amor, tal como na guerra, ficam sempre vitimas.

A verdade é que por vezes o amor acaba, simplesmente. As afinidades acabam, ou então percebemos que o que víamos na outra pessoa, não era aquilo que queríamos ver. Deixa de fazer sentido.

Sem comentários: