segunda-feira, janeiro 27

A vida é maravilhosa quando não se tem medo.
Mas quem é que não tem medos?
Tenho vários.

O meu maior medo é o sofrimento físico e mental, o meu e o dos outros. Não gosto de sofrer, nem de ver sofrer, aflige-me.
Embora as igrejas digam que temos de sofrer, para ganhar a “eternidade” celestial, eu não acredito em tal treta. Se Deus é pai, que pai quer ver os filhos sofrer?
Sempre tenho tentado aliviar o sofrimento dos outros, penso que é o mínimo que posso fazer.

Outro medo é o de perder os meus amigos, perder quem se ama é devastador, dói muito, pois são os meus amigos que me curam das agruras, das dores que os FDP deste mundo me dão. Não imagino a minha vida sem eles, mas sei que eles não vão estar comigo para sempre, e isso atormenta-me, mas tenho de lidar com isso.

Tenho também medo de perder as minhas faculdades mentais, sou um bocado auto-controlador das minhas, arrisco, mas tenho os pés bem assentes na terra e a cabeça bem lubrificada, a de cima não sejam porcos.

Também as doenças me metem algum medo, porque são debilitantes, mas não sou de ir á luta, já lutei duas vezes pela minha própria vida, e venci a morte.

A estupidez e a maldade também me amedrontam. As pessoas estúpidas são muito perigosas por não serem razoáveis e inteligentes.

E a maldade do ser humano sobrepõem-se a qualquer compreensão. Se um estúpido maldoso pode não ser inteligente, um maldoso inteligente pode fazer muito mal, e quando não têm escrúpulos são do mais cruel que se possa imaginar, são a encarnação do mal.

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