segunda-feira, outubro 15


O que hoje se propõe ao povo é o deserto mental.
Gerações perdidas para a bestialidade.
Devíamos ter prazos de validade como os alimentos, e o prazo de muita gente é curto, elas á que pensam que não.
Vivem no fanatismo futebolístico, a única maneira de se sentirem realizados, de resto tudo lhes é indiferente, embora tenham opinião sobre tudo, a lucidez está só nas suas mentes…
Convencem-se de que são os melhores, os mais espertos. Soletram barbaridades pela boca. E nós, simples humanos, não percebemos nada.
A sua ausência de vida própria, fá-los sempre meterem-se na vida alheia. Aviso que nunca lhes devemos dar essa confiança, eles são como as carraças, agarram-se a nós e ferram.
E são patéticos ao fim da terceira bebida…

As pessoas são tão vulneráveis, e só reclamam direitos e bonomias. Se tentassem ter um pouco mais de amabilidade, de amor, em vez de recalcarem hostilidades e rivalidades.
E depois não me parecem assim tão felizes como querem fazer parecer, nem tão fortes.
No fim prefiro não ser atraente do que ser um belo cadáver de inteligência. Quero as minhas rugas, aquelas que tenha direito, e quero que cada uma conte a sua história, que elas hão-de chegar.

Acho que esta busca desenfreada de se ter alguém para não se estar sozinho, uma coisa assustadora, “casar” e “descasar” por dá cá aquela palha.
Depois são todos tão emancipados, mas fazem aquilo que os outros esperam deles, ou que eles julga, que se espera deles.
Estão sempre muito ocupados para os outros, exigem direitos e igualdade. Aturam-se uns aos outros, são um fracasso humano.

Por isso não estranhem o meu comportamento para com aqueles que amo. Se os acarinho é porque sei que são especiais, seres de excepção que merecem a minha atenção e a minha dedicação, não por me achar especial, mas por os achar especiais.
Não me revejo na ignorância e na estupidez, e cada vez lido mais com esse tipo de gente (que eu nem os considero como tal).
E depois são cobardes, não dizem o que pensam, se é que pensam, abusam dos fracos e lambem as botas aos fortes. E quando se vêem com poder, por mais ínfimo que seja, exercem-no arbitrariamente e maldosamente para se sentirem superiores, que a inteligência não dá para mais.
Andam sempre de lágrima no canto do olho pelos filhinhos dos futebolistas ou dos cantores pimba, e tratam mal os filhos dos outros, a muitas vezes até os próprios.
Isto somado á impunidade de que são alvo, é um cocktail explosivo para a degradação dos valores pelos quais luto.
Porque razão, e quem decretou que tenho de atura esta gentalha?

Estes abutres por vezes não os vemos, mas eles estão lá, andam sempre a rondar sorrateiros para roubar a carne que os outros caçam, de deixam sempre uma má marca, um arranhão de uma das suas garras
E quando um abutre paira sobre a tua cabeça, isso cheira a morte.

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