domingo, setembro 30



Somos um país conservador, moralista, pobre, que vive da censura moral e económica.

Somos tradicionais, adoramos estar próximo dos poderosos e ricos, admiramos os que parecem rectos e estáveis, e controladores. Não somos independentes.

Temos pouca cultura de liberdade e responsabilidade, somos devotos e gostamos de dar a responsabilidade dos nossos actos a outros. Gostamos de dividir para reinar.

Dão uma imagem casta, apesar de serem exactamente o oposto.

Não há nada como umas idas á missinha que não se resolva tudo.

Tomamos a sina de coitadinhos e lamuriamo-nos de tudo e de nada. Somos sempre as vítimas.



Os êxitos que se alcançam na vida não dependem só dos outros, mas da atitude que temos parente a vida. Ninguém ama, nem protege, aquilo que não conhece, por vezes as oportunidades acontecem, e nós distraídos não damos por elas. Mas nada acontece por acaso. Destruir a diversidade no ser humano é aniquilar a humanidade na sua maior grandeza.

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