quarta-feira, agosto 3

O que me faz esquecer as decepções?

O interesse em que tenho em acreditar numa coisa, não que dizer que ela exista.
As alegrias passageiras encobrem os males eternos que elas próprias causam.

Tento sempre estar de bom humor, nem sempre é possível, mas o bom humor tem sempre algo de generoso, dá sempre mais do que recebe, e eu fui sempre de dar muito e esperar pouco, já para evitar as decepções.
A alegria só pode existir entre pessoas que se sentem como iguais, e a alegria evita a tristeza, prolonga a vida, dá saúde. E a alegria só se consegue entre os outros, não sozinhos. Pode até se conseguir por uns tempos, mas se não for compartilhada, sabe sempre a pouco.
A alegria ajuda-nos a dar a volta á vida, já de si complicada. Nada, nem nenhum bem, nos dá alegria sem companhia.
A alegria é como o sol para as plantas.

O altruísmo humano não é egoísta, nem estéril
Muitos estragam a sua vida sem altruísmo, viver sem ele é não ser humano. O altruísmo nunca é em excesso.
Quem pratica uma boa acção reconcilia-se consigo próprio, com a sua humanidade.
Nunca se deve deixar de se fazer uma boa acção, e por vezes até as que nos magoam a nós próprios, e as que por vezes são mal interpretadas ou mal recebidas.
Há sempre uma grandeza numa boa acção.
E são elas que me fazem esquecer as decepções.

A grande tragédia dos dias hoje é que em vez de termos de justificar as más acções, temos de justificar as boas.
Uma boa acção, além de louvável, é um tesouro que se entregou àquele que deve usufruiu.

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