Hannah Arendt nasceu a 14 de Outubro de 1906.
Judia, escapou por um triz aos campos de extermino nazis, ousou questionar os fundamentos do Sionismo.
Não hesitou em denunciar a cumplicidade dos Conselhos Judaicos no Holocausto.
Doutorada em filosofia, ousou equiparar o totalitarismo comunista ao fascista.
Escrevia com uma nitidez terrível o que a tornou incomoda. A ideia do amor foi a primeira das suas investigações.
Doutorou-se com 22 anos, a 8 de Novembro de 1928, embora com reticências por ter sido demasiado “ousada”.
Viveu uma intensa paixão que durou até á sua morte em 1975,por um dos seus mestres, Martin Heidegger, que era casado. Ele nunca deixou a mulher, o que a magoou, mas ainda mais a sua colagem ao movimento nazi.
Acabou por casar em 1929 com Günther Stern.
Em 1933 foge para Paris onde trabalha em várias organizações judias, tendo em 1935 ido á Palestina.
Em 1937 conheceu o seu segundo marido Heinrich Blüncher, ligado ao partido comunista e com quem casou em 1940.
Em 1941 foi presa num campo de concentração francês, de onde fugiu para Lisboa com o seu marido, partindo depois para Nova Iorque.
Em 1961 reflectia sobre a banalidade do mal, e sofreu uma campanha de difamação, que durou anos.
A sua tentativa de visão da vida foi procurar ver tudo, e de todos os ângulos possíveis.
Foi acusada de não amar o povo judeu.
Por não se ter encaixado, nunca se deixou ficar refém das mordomias que recebeu.
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